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Estados Unidos e Reino Unido bombardeiam alvos do grupo rebelde Houthis no Iêmen

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“Estes ataques são uma resposta direta aos ataques houthi sem precedentes contra embarcações marítimas internacionais no Mar Vermelho – incluindo o uso de mísseis balísticos antinavio pela primeira vez na história”, disse Joe Biden, presidente dos EUA, em comunicado.

Os militares dos Estados Unidos também afirmaram que acreditam que o Irã esteja envolvido com ataques feitos pelos Houthis nas últimas semanas.

Os norte-americanos disseram ainda que os bombardeios contra alvos do grupo devem diminuir a capacidade de ataques dos rebeldes no Mar Vermelho.

Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, afirmou que o país sempre trabalhará pela liberdade da navegação e que a Marinha Real continuará a patrulhar o Mar Vermelho.

Até a última atualização desta reportagem não havia informações sobre mortos ou feridos. Mais cedo, nesta quinta-feira, o grupo rebelde prometeu responder qualquer ataque norte-americano.

Míssil é disparado de navio de guerra durante operação dos Estados Unidos e do Reino Unido contra alvos Houthis, no Iêmen, em 12 de janeiro de 2024 — Foto: US Central Command/Reuters

Os ataques conduzidos pelos Estados Unidos e o Reino Unido, nesta sexta-feira, foram feitos via água e ar, com o uso de submarinos, navios e aeronaves.

Esses foram os primeiros bombardeios contra o grupo desde que os rebeldes começaram a atacar navios comerciais no Mar Vermelho, no fim de 2023.

Nas últimas semanas, militantes do grupo rebelde, apoiados pelo Irã, intensificaram ataques contra os navios comerciais em protesto à guerra de Israel em Gaza. Além disso, os houthis controlam boa parte do Iêmen.

O grupo prometeu continuar os ataques até que Israel interrompa o conflito em Gaza e alertaram que atacariam navios de guerra dos EUA se o próprio grupo de milícia fosse alvo.

Os ataques houthis perturbaram o comércio internacional na principal rota entre a Europa e a Ásia, que representa cerca de 15% do tráfego marítimo mundial.

Várias companhias de transporte marítimo suspenderam operações, preferindo o trajeto mais longo em torno da África.

Mapa mostra o caminho que os navios fazem até chegar ao Canal de Suez — Foto: Kayan Albertin/g1

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