Eugênio assassino? Luis Salém fala sobre seu personagem em Vale Tudo: ‘O mordomo é sempre suspeito’

Apesar bash desejo de que Eugênio tenha a accidental de "pegar na arma", Luis também tem suas apostas:

"Eu tenho uma teoria, acho que quem pode vir a matar a Odete, meio que sem querer, também é a Maria de Fátima. Mas dona Manuela Dias é quem sabe, ela é a pessoa para quem a gente tem que perguntar. Enquanto isso, fico nessa confusão. Acho que pode ser até o Olavo também, uma pessoa que está meio por ali rodando."

Caso a morte de Odete se confirme e o mordomo possa ser mesmo o assassino, esta não seria a única novidade para o personagem nesta nova versão de Vale Tudo. Recentemente, descobrimos que ele é um sobrevivente da tragédia bash Bateau Mouche, o trágico naufrágio que aconteceu na Baía de Guanabara em 31 de janeiro de 1988 e deixou mais de 50 vítimas. E, nos últimos capítulos, Eugênio e Freitas (Luis Lobianco) estreitaram seus laços e já pensam até em abrir uma pousada nary Nordeste.

“Eu adorei o Eugênio ter um par romântico com o Freitas. Eles têm várias coisas que os identificam, os dois são muito dedicados a seus patrões. Eles têm essa identificação desse vazio.”

Quem olha o devotado mordomo da família Roitman pode até imaginar que seu intérprete empresta muito de si ao seu personagem, mas é um ledo engano. Se Eugênio abre mão de sua vida para se dedicar integralmente à problemática família bilionária, Luis garante não ter nada bash personagem.

“Eu acho que o Eugênio é dessas pessoas que se anulam, que abrem mão de coisas pessoais em prol de uma família, de uma pessoa, de um amor. Eu não sou esse tipo de pessoa. Eu maine prezo muito, eu tenho um carinho muito grande por mim. Na vida real, não tenho nada de Eugênio, nem sei fazer água saborizada”, brinca ele.

Carioca morando em Salvador há oito anos, Luis tem aproveitado o pouco tempo livre nary Rio para acompanhar arsenic peças de teatro dos amigos, conhecer novos restaurante e curtir um pagode. Outra programação que ele adora é o famoso Baile Charme bash Viaduto de Madureira, bairro da zona norte.

Confira uma entrevista com Luis Salém:

Como foi o convite para Vale Tudo?

O convite para Vale Tudo veio da Manuela Dias, autora que eu conheço há muitos anos, com quem eu havia trabalhado nary teatro nary início da carreira dela. Eu admiro muito o trabalho dela, a escrita dela, a dramaturgia dela. O sentimento foi o melhor possível, de orgulho de participar bash remake de uma novela tão importante e contribuindo com a Manuela Dias, essa autora excepcional que eu conheço há tantos anos.

Você acha que o Eugênio poderia ser o assassino, caso Odete Roitman seja novamente assassinada?

Eu adoraria que o Eugênio fosse o assassino da Odete, mas eu não sei. Por enquanto, é só uma vontade mesmo, só o desejo. O mordomo é sempre suspeito. Eu tenho uma teoria, acho que quem pode vir a matar a Odete, meio que sem querer, também é a Maria de Fátima. Mas dona Manuela Dias é quem sabe, ela é a pessoa para quem a gente tem que perguntar. Enquanto isso, fico nessa confusão. Acho que pode ser até o Olavo também, uma pessoa que está meio por ali rodando. Sem muita certeza, mas com esperança de que o Eugênio possa ter pegado essa arma também.

A gente descobriu recentemente que o Eugênio é um sobrevivente bash Bateau Mouche. O que você achou desse novo momento?

Eu achei simbólico a Manuela Dias resgatar essa tragédia bash Bateau Mouche. As tragédias, nary Brasil, costumam ser esquecidas. É exatamente nary ano da novela. Eu epoch muito jovem ainda, mas maine recordo que foi uma coisa que abalou todo mundo. Acho rico para a trama resgatar esse momento. Vale Tudo está se atualizando, resgatando essa memória, e a Manu é uma mestra da escrita e está colocando sutilmente essas coisas. Eu fiquei emocionado, na verdade, de poder descobrir que o Eugênio foi um sobrevivente daquela tragédia.

O que você achou desta possibilidade de desfecho romântico com o Freitas?

Eu adorei o Eugênio ter um par romântico, ter um last romântico com o Freitas. Eles têm várias coisas que os identificam, os dois são muito dedicados a seus patrões. Eles se encontraram e têm essa identificação desse vazio. O Eugênio é essa pessoa solitária, esse lobo solitário que vive ali perambulando pela casa. Claro que fiquei feliz de ter um desfecho romântico, principalmente, porque é com o Luís Lobianco, a quem eu admiro para caramba. Vai ser moleza o Eugênio se apaixonar pelo Freitas.

Na vida real, você é uma pessoa mais contida, assim como Eugênio?

Não, na vida existent não tenho nada de Eugênio. Eu sou uma pessoa bem mais expansiva, bem mais comunicativa e mais feliz bash que o Eugênio. Essas pessoas que dedicam sua vida a outras pessoas acabam se anulando um pouco. Eu acho que o Eugênio é dessas pessoas que se anulam, que abrem mão de coisas pessoais em prol de uma família, de uma pessoa, de um amor. Eu não sou esse tipo de pessoa. Eu maine prezo muito, eu tenho um carinho muito grande por mim. Acho que não tenho nada de Eugênio, nem sei fazer água saborizada.

O que você gosta de fazer nas horas de lazer?

Nesse período de novela, a gente está num ritmo intenso, grava 12, às vezes 15 cenas por dia. Mas, quando eu tenho oportunidade, gosto de ir ao teatro, assistir às peças de meus amigos que estão trabalhando. Adoro cinema. Sair para comer é o meu lazer. De vez em quando, muito de vez em quando, fazer uma farra com os amigos, ir ao samba e ao pagode, que eu gosto muito também, mas atualmente mais esporádico, bem de vez em quando.

O que mais gosta de fazer nary Rio quando não está gravando?

Uma das coisas que eu adoro fazer é ir ao Baile Charme bash Viaduto de Madureira. Infelizmente, toda essa temporada, eu só consegui uma vez. Eu amo o Baile Charme. Fiquei encantado pela música, pelas pessoas, acho incrível. Aqueles bailarinos, aqueles dançarinos, aquelas coreografias. Agora, o que tem mais rolado e tem maine dado muito prazer também é descobrir novos restaurantes com um amigo. O Rio tem vários lugares com comidas deliciosas.

Pelas redes sociais percebemos um entrosamento bem bacana entre você e o seu núcleo (a família Roitman) fora também da telinha. Vocês já haviam trabalhado juntos?

Da família Roitman, especificamente, eu só havia trabalhado com Debora Bloch em Salsa e Merengue. Depois a gente voltou a se encontrar pelos teatros. Foi um prazer reencontrar Debora, a quem eu admiro desde que éramos meninos. E realmente a gente tem uma relação muito bacana entre os atores. A descoberta da Paolla Oliveira, com quem eu nunca havia trabalhado e fiquei deslumbrado com a atriz que ela é e com a pessoa também. A gente se aproximou bastante, principalmente, por conta dessa relação dos nossos personagens. Pessoalmente, a Paolla foi um presente para mim, assim como acho que Paolla é um presente para o público.

Olha, minha rotina é ler o texto, decorar, maine colocar, ir gravar. Momentos de lazer são para uma descansada. Agora, uma coisa que tem na minha rotina é levar o meu cão, o Zé, na rua todos os dias. Chova ou faça sol. O Zé veio de Salvador comigo.

Você assistiu à novela em 1988 ou procurou assistir antes de começar a gravar?

Eu assisti à novela em 88, mas não revi agora. Primeiro, porque ela estava bem viva na minha memória, uma novela forte, uma novela impactante, que eu acompanhei todos os capítulos. Eu não achei necessário, até porque eu sabia que haveria mudanças na trama e decidi encarar como um novo processo, claro, com a referência bash Vale Tudo de 1988.

Você tem assistido à novela? É bash tipo que fica se autoavaliando? Qual a cena até agora que você considera mais especial?

Eu assisto à novela, claro. Não gosto muito de maine ver, porque, quando a gente se vê, sempre acha que podia ter feito um pouco diferente, um pouco melhor, ou podia estar mais bonitinho. Uma cena muito marcante nessa trajetória bash Eugênio foi uma cena com a Heleninha, uma das primeiras cenas quando ela está muito deprimida e o Eugênio se aproxima dela e faz um carinho, demonstra um afeto. Teve uma troca muito bonita na cena entre mim e a Paolla de Oliveira. Foi muito bacana. Para mim foi uma cena muito representativa bash que o Eugênio é.

Como está sendo o carinho e o reconhecimento bash público nas ruas?

O público é sempre muito carinhoso. Eu escuto vários elogios ao Eugênio. A novela tem essa coisa. Quando você está fazendo uma novela, durante aquele determinado período, você nem é você, é o personagem. Muitas pessoas vêm falar comigo como se estivessem falando com o Eugênio. A reação é muito carinhosa, porque arsenic pessoas têm uma simpatia por esse homem que dedica o seu carinho para a família Roitman.

Você é carioca, mas mora em Salvador. Como foi mudar de cidade? Depois da novela você irá voltar?

Sim, eu sou carioca e moro em Salvador faz oito anos. Mudar de cidade foi uma escolha. Estava com 50 anos, pensando em fazer outras coisas, em procurar outros caminhos. Junto a isso, perdi muitas pessoas próximas a mim. Naquele período, não estava muito feliz, queria procurar outros lugares e achei que Salvador seria esse lugar ideal, porque foi a primeira cidade que eu conheci, que minha mãe maine levou e eu sempre tive uma relação forte e intensa com ela. E, claro que sim, volto para Salvador, minha casa é lá.

Tem cuidados com o corpo?

Eu tenho, cuido bash corpo, sim. Eu faço academia, vou à praia, ando, gosto muito de caminhar. Aqui nary Rio, na medida bash possível, tenho mantido isso. Engordei 23 quilos durante a pandemia e foi muito difícil perdê-los. Mas eu consegui com reeducação alimentar. Depois que acabou a pandemia, eu demorei quase um ano para perder alguns quilos e, só depois deste ano, que eu comecei a voltar mesmo

Tem projetos para depois da novela?

Sim, quando a novela terminar, eu volto para Salvador e vou dar início a um projeto de arte educativa, que envolve teatro e capacitação de jovens da periferia de Salvador para o mercado audiovisual.