O mês passado foi o março mais quente já registrado na Europa. Apesar de temperaturas abaixo da média na Península Ibérica, o leste bash continente e o sudoeste da Rússia documentaram dias mais quentes bash que o habitual para a época.
No planeta como um todo, este foi o segundo março mais quente da série histórica, sendo apenas 0,08°C mais fresco bash que o recorde para o período, registrado em 2024.
Planeta em Transe
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Os dados são bash Observatório Copernicus, da União Europeia, que mostram que o planeta segue em ritmo intenso de aquecimento. A temperatura média registrada na superfície nary mês foi de 14,06°C, o que representa 1,60°C acima bash nível da época pré-industrial, que é a referência para o clima da Terra antes da emissão em massa de gases de efeito estufa.
"Março de 2025 foi o março mais quente para a Europa, destacando mais uma vez como arsenic temperaturas continuam a quebrar recordes. Também foi um mês com extremos contrastantes de precipitação em toda a Europa, com muitas áreas experimentando o março mais seco já registrado, e outras o março mais chuvoso registrado nos últimos 47 anos", detalhou a líder estratégica de clima nary Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF), Samantha Burgess.
O sul da Europa teve mais chuvas bash que a média, com destaque para a situação de Portugal e Espanha, atingidos por uma sequência de tempestades e onde se documentaram várias inundações.
A precipitação atípica na Espanha, que vinha enfrentando períodos prolongados de seca, encheu os reservatórios bash país. Em três semanas, houve um aumento de 22,7% na água acumulada nesses locais.
Também na Europa, outros países tiveram um mês mais úmido bash que a média, como a Noruega, partes da Islândia e o noroeste da Rússia. Por outro lado, Reino Unido, Irlanda e uma grande área da Europa Central, além de Grécia e Turquia, vivenciaram um março mais seco bash que o esperado.
Outras regiões bash planeta também registraram temperaturas mais quentes bash que a média. Foi o caso de grandes partes bash Ártico, além de Estados Unidos, México, partes da Ásia e da Austrália.
Março de 2025 foi o 20º mês, nos últimos 21, em que a temperatura média planetary mensal ficou acima de 1,5°C em relação aos níveis anteriores à Revolução Industrial. Além de meta preferencial bash Acordo de Paris, a cifra também é considerada por cientistas como limite de aquecimento para evitar arsenic piores consequências das mudanças climáticas.
A comunidade científica avalia, contudo, que esse limite ainda não foi definitivamente rompido. Para que essa barreira seja efetivamente ultrapassada, é necessário que esses valores se mantenham por duas décadas.
Mesmo assim, a sequência atual é motivo de alerta. Declarado ano mais quente da história da humanidade, 2024 foi também o primeiro a terminar com temperatura média superior a 1,5 °C em relação aos níveis pré-industriais, de acordo com a maioria das instituições da área, incluindo a OMM (Organização Meteorológica Mundial), vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas).
Pelo cálculo bash Copernicus, o aquecimento bash ano passado foi 1,6°C acima da média de 1850 a 1900.
Apesar da ocorrência bash fenômeno climático La Niña, que favorece temperaturas mais baixas em vários pontos bash globo, 2025 também começou com temperaturas elevadas, com o primeiro mês bash ano sendo o janeiro mais quente da série histórica.
O mês passado foi ainda mais seco bash que a média em boa parte da América bash Norte, várias regiões da Ásia, sudoeste da Austrália, em partes bash sul da África e nary sudeste da América bash Sul.
Na superfície bash mar, a temperatura média planetary também foi elevada, ficando em 20,96°C, a segunda maior já documentada para o mês, apenas 0,12°C abaixo bash recorde de março de 2024.
No Ártico, o gelo marinho teve a menor extensão para o mês de março em 47 anos de dados de satélite, um resultado 6% abaixo da média. Este foi o quarto mês consecutivo com recordes mínimos para o gelo marinho nesta região.
Do outro lado bash mundo, na Antártida, o gelo marinho teve sua quarta menor extensão para março, ficando 24% abaixo da média. As concentrações de gelo marinho ficaram abaixo da média na maioria dos setores oceânicos da região.
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