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Ex-dirigentes do Inter, Piffero e Affatato são condenados novamente pela Justiça

Os ex-dirigentes do Inter, Vitório Piffero e Pedro Affatato foram condenados pela Justiça, nesta quinta-feira (21), a 12 e 76 anos de prisão, respectivamente. A decisão parte da 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Piffero, presidente colorado entre 2015 e 2016, foi condenado por estelionato e lavagem de dinheiro. Assim como Affatato, ex-vice de finanças do clube, no mesmo período, que ainda foi considerado culpado de organização criminosa.

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Os ex-dirigentes do Inter, Vitório Piffero e Pedro Affatato foram condenados pela Justiça, nesta quinta-feira (21), a 12 e 76 anos de prisão, respectivamente. A decisão parte da 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Piffero, presidente colorado entre 2015 e 2016, foi condenado por estelionato e lavagem de dinheiro. Assim como Affatato, ex-vice de finanças do clube, no mesmo período, que ainda foi considerado culpado de organização criminosa.

Além dos cartolas, a esposa do ex-mandatário e três empresários também foram condenados no mesmo processo. Entretanto, todos os envolvidos poderão recorrer em liberdade. Ademais, Piffero deverá arcar com a multa de 135 salários mínimos, enquanto Affatato precisará desembolsar o equivalente a 675 salários mínimos. Os crimes são referentes ao período em que estiveram à frente do clube, inclusive, no ano do rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.

Os trâmites na Justiça ocorrem desde 2021, quando os ex-dirigentes foram denunciados pelo Ministério Público, na Operação Rebote, criada em 2018 pela Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, para investigar as irregularidades na administração do clube. Entretanto, as condenações saíram do papel apenas em 2024. Em março deste ano, Piffero foi sentenciado a dez anos de prisão, enquanto Affatato pegou 19 anos e oito meses. À epoca, o primeiro também foi submetido a pagar 400 salários mínimos, enquanto o segundo ficou responsável pelo pagamento de 700 salários mínimos.

Sete meses depois, em outubro, a operação condenou o ex-vice-presidente jurídico do Inter, Marcelo Campos, a 16 anos de prisão. Ele foi considerado culpado por apropriação indébita de mais de R$ 1 milhão, pagos pelo clube ao Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiclubes-RS). O presidente do sindicato, César Cabral, também foi condenado ao mesmo período de prisão que Castro.

A advogada Bruna Aspar Lima, que representa Affatato, afirmou que “a defesa irá recorrer da sentença e se manifestará nos autos do processo”. Já o advogado Nei Breitman, representante de Piffero, esclareceu que a sentença é muito longa e está sendo examinada. “Entendemos que a condenação do Sr. Vitório tem relação com o fato de ocupar a presidência do clube à época dos fatos. Reafirmamos a completa inocência dele em relação aos fatos que originaram este processo".

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