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Exército demite diretor de arsenal de guerra após furto de armas

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Exército demite diretor de arsenal de guerra após furto de armas © Reuters. Exército demite diretor de arsenal de guerra após furto de armas

O Comando Militar do Sudeste informou nesta 5ª feira (19.out.2023) que demitirá o diretor do AGSP (Arsenal de Guerra de São Paulo), tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, depois de 21 armas serem furtadas do quartel do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. A Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou 8 dos 21 armamentos desviados.

A organização afirmou que as investigações sobre o caso estão sendo conduzidas pelo comando, com apoio do Ministério Público Militar e da Justiça Militar da União. A apuração começou na data do desaparecimento das armas, em 10 de outubro. Os 480 militares foram aquartelados até esta 5ª (19.out). O Inquérito Policial Militar corre em sigilo.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que a linha de investigação mais provável é que as armas foram tiradas do local de 5 a 8 de setembro. Entretanto, disse que nenhuma hipótese foi descartada até o momento.

“Todos os processos da Organização Militar estão sendo revistos e, paralelamente à investigação, os militares que tinham encargos de fiscalização e controle poderão ser responsabilizados na esfera administrativa e disciplinar por eventuais irregularidades”, diz.

Entre as sanções para os envolvidos, militares temporários poderão ser expulsos, enquanto aqueles de carreira serão submetidos a conselhos de justificação ou disciplina. O Exército disse que o furto é “inaceitável” e que “envidará todos os esforços para responsabilizar os autores e recuperar todo o armamento”.

Leia a íntegra da nota enviada pelo Comando Militar do Sudeste:

“O Comando Militar do Sudeste informa que foi realizada uma coletiva com o objetivo de passar para a sociedade esclarecimentos a respeito da apuração do extravio das armas no Arsenal de Guerra de São Paulo.

“Até o presente momento, foram recuperadas 8 (oito) metralhadoras, sendo 4 (quatro) calibre .50 e 4 (quatro) calibre 7,62, fruto de uma ação integrada do Exército Brasileiro com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Todos os esforços serão envidados para a recuperação total dos armamentos subtraídos.

“Em uma primeira fase, como consequência do ocorrido, foi instaurado um Inquérito Policial Militar, que corre em sigilo para não atrapalhar o curso das investigações.

“O Arsenal de Guerra de São Paulo permaneceu em prontidão com seu efetivo total de 10 até 17 de outubro, passando, nessa data, a situação de sobreaviso, com aproximadamente um terço dos militares aquartelados, tudo com o objetivo de contribuir com a investigação e possíveis ações necessárias.

“O Diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) será exonerado e nomeado o seu substituto.

“Todos os processos da Organização Militar estão sendo revistos e, paralelamente à investigação, os militares que tinham encargos de fiscalização e controle poderão ser responsabilizados na esfera administrativa e disciplinar por eventuais irregularidades. Esses militares receberam um Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar e estão em curso de prazo para apresentação de suas defesas. Os militares temporários serão expulsos e os militares de carreira serão submetidos a Conselhos de justificação ou disciplina.

“A linha de investigação mais provável é de que as armas foram desviadas mediante furto com participação de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo, embora nenhuma hipótese tenha sido descartada até o presente momento. Há a possibilidade do extravio ter ocorrido no lapso temporal de 5 a 8 de setembro.

“As ações estão sendo conduzidas pelo Comando Militar do Sudeste, de maneira integrada com o apoio dos órgãos de segurança pública, agências e com orientação do Ministério Público Militar e da Justiça Militar da União, com o objetivo de apontar os responsáveis e recuperar o armamento no mais curto prazo.

“Em complemento às ações em curso, foi ativado um Centro de Operações, que se pretende ser interagências, para executar as ações de emprego de tropa, com o objetivo de realizar as diligências necessárias em apoio às investigações, em qualquer parte do território nacional.

“O Exército considera esse episódio inaceitável e envidará todos os esforços para responsabilizar os autores e recuperar todo o armamento, no mais curto prazo. Tudo está sendo investigado e os ilícitos e desvios de conduta serão responsabilizados nos rigores da lei.”

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