Mohammed Adwan está em Rafah, ao lado da fronteira do Egito, com a esposa, Israa Hussein, e as duas filhas, Tamara, de 9 anos, e Ella, de 6.
Mohammed conta que chegou a Gaza em fevereiro deste ano, por motivos familiares. A mãe morreu e, 4 meses depois, o irmão mais velho morreu. Acabou não voltando mais para o Brasil. Eles viviam em Florianópolis, capital de Santa Catarina. "Quero voltar ao Brasil", diz.
A estimativa é de que outros 50 brasileiros e parentes estejam em Gaza, além dos 34 autorizados a cruzar a fronteira.
O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, diz que os 34 que constam da primeira lista foram os que solicitaram a repatriação primeiro e que, nos últimos dias, vários mudaram de ideia. Mas a primeira lista de 34 já tinha ido para Israel e Egito. E que agora trabalham na segunda lista, mas que ainda não há nada de concreto.
As 34 pessoas atendidas pela embaixada brasileira foram autorizadas hoje a cruzar a fronteira para o Egito e retornar ao Brasil. A fronteira foi fechada hoje, e não conseguiram retornar.
Parte deles aguarda a reabertura em Rafah. Hasan Rabee, um dos brasileiros do grupo, preferiu voltar com a família para Khan Yunis.
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