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Federações do Sul anunciam plataforma contra a manipulação de resultados

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A Federação Gaúcha de Futebol (FGF), a Federação Paranaense de Futebol (FPF) e a Federação Catarinense de Futebol (FCF) anunciaram em conjunto nesta terça-feira (12) o lançamento de uma plataforma educacional para atletas com foco no combate à manipulação de resultados. O lançamento aconteceu na sede da FGF, em Porto Alegre. O projeto foi idealizado pela empresa Sportradar, que já implementou uma iniciativa semelhante em federações do Nordeste do Brasil. Segundo Luciano Hocsman, presidente da FGF, o objetivo é estimular e incentivar o conhecimento sobre a manipulação de resultados no futebol.O foco da plataforma é na educação de atletas, como mecanismo de prevenção de escândalos de manipulação de resultados. Segundo levantamento da Sportradar, o Brasil teve 109 casos de manipulação em 2023, sendo o maior alvo de suspeitas de esquemas de aposta. No Sul, são quase R$ 11,1 milhões movimentados por partidas através de casas de apostas. O projeto pretende difundir entre os atletas o que é manipulação de resultados, como funciona o mercado de apostas, as relações com o crime organizado, como atuam manipuladores, quais são as regras no Brasil e na Fifa sobre apostas e quais as consequências para quem comete irregularidades.

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A Federação Gaúcha de Futebol (FGF), a Federação Paranaense de Futebol (FPF) e a Federação Catarinense de Futebol (FCF) anunciaram em conjunto nesta terça-feira (12) o lançamento de uma plataforma educacional para atletas com foco no combate à manipulação de resultados. O lançamento aconteceu na sede da FGF, em Porto Alegre. O projeto foi idealizado pela empresa Sportradar, que já implementou uma iniciativa semelhante em federações do Nordeste do Brasil. Segundo Luciano Hocsman, presidente da FGF, o objetivo é estimular e incentivar o conhecimento sobre a manipulação de resultados no futebol.

O foco da plataforma é na educação de atletas, como mecanismo de prevenção de escândalos de manipulação de resultados. Segundo levantamento da Sportradar, o Brasil teve 109 casos de manipulação em 2023, sendo o maior alvo de suspeitas de esquemas de aposta. No Sul, são quase R$ 11,1 milhões movimentados por partidas através de casas de apostas.

O projeto pretende difundir entre os atletas o que é manipulação de resultados, como funciona o mercado de apostas, as relações com o crime organizado, como atuam manipuladores, quais são as regras no Brasil e na Fifa sobre apostas e quais as consequências para quem comete irregularidades.

LEIA TAMBÉM: Campeonatos da CBF tiveram 15 jogos com suspeita de manipulação em 2023

Felipe Marchetti, diretor de Integridade Esportiva da Sportradar, ressaltou a importância da educação dos atletas na prevenção de manipulações. “Esse trabalho educativo vai auxiliar para que as pessoas que trabalham no futebol tenham um entendimento sobre o assunto e sobre o perigo que é a manipulação de apostas. É o segundo ano consecutivo que o Brasil registra o maior número de suspeitas de manipulação no mundo. A estimativa é de que cerca de R$ 8 trilhões são movimentados no mundo das apostas.”

A expectativa das federações é que a plataforma auxilie os jogadores a entenderem os riscos individuais e coletivos no envolvimento criminoso de apostas. “Tivemos casos de jogadores que não sabiam que era ilegal o envolvimento com apostas, que nem sabiam que era manipulação. A plataforma deve servir como conscientização e educação, para evitar medidas punitivas, como o banimento do jogador do esporte”, afirma Felipe.

Mauro Borges, procurador do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, aponta que o trabalho em conjunto entre as federações serve para proteger o esporte e os atletas. “A necessidade do ensino é da educação se representa na atenção que se pode dar aos atletas e às equipes de menor expressão no futebol. Nós temos vislumbrado isso dentro da FPF, o cuidado com os atletas que vivem em maior fragilidade, pois esses estão mais suscetíveis ao alcance dos manipuladores.”

A plataforma tem como público-alvo atletas e treinadores da vinculados às federações da Região Sul, com um plano de médio prazo, até 2026, inclusive com categorias de base, que são alvos da influência negativa de manipulação. Segundo pesquisas feitas pela Sportradar, jogadores em início e em final de carreira são mais suscetíveis ao envolvimento. Além dos jogadores, a iniciativa inclui dois workshops para as federações de arbitragem e os tribunais de justiça do esporte, sobre como apurar denuncia e quais os passos para lidar com possíveis manipulações.

Perguntados sobre a participação dos clubes na propagação das iniciativas, Hocsman e Marchetti negaram o envolvimento dos times das federações no projeto. “Nas reuniões que antecederam o anúncio do projeto, as federações combinaram que os clubes seriam informados após a implementação do sistema. O foco inicial é a educação dos atletas e treinadores, posteriormente será feita a integração da plataforma perante os clubes”, disse Luciano Hocsman.

A implementação dos aplicativos será gradual e cada federação será responsável pela verificação da atividade dos atletas na plataforma. Para que a plataforma tenha maior aderência, a Sportradar sugere a implementação no regulamento das competições regionais a obrigatoriedade do certificado de uso do aplicativo de cada atleta.

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