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Fiergs afirma que reajuste do mínimo regional no RS não se justifica

A Assembleia Legislativa gaúcha aprovou na terça-feira (15) o projeto do governo de Eduardo Leite (PSDB) que reajusta em 9% todas as cinco faixas do salário mínimo regional do Rio Grande do Sul. Uma emenda do deputado Gustavo Victorino (REP) retirou a retroatividade que fazia referência ao mês de maio. O reajuste passa a valer a partir do momento da sanção da lei. O novo piso estadual passa a ser de R$ 1.573,89. A Federação Das Indústrias do RS (Fiergs) se posicionou contrariamente à aprovação pelos deputados. De acordo com a entidade, o reajuste de 9%, se somado ao índice de 10,6% concedido em fevereiro de 2023, significará mais de 20% de aumento no ano. "É muito acima do índice inflacionário do período", aponta a Fiergs, em nota.

A Assembleia Legislativa gaúcha aprovou na terça-feira (15) o projeto do governo de Eduardo Leite (PSDB) que reajusta em 9% todas as cinco faixas do salário mínimo regional do Rio Grande do Sul. Uma emenda do deputado Gustavo Victorino (REP) retirou a retroatividade que fazia referência ao mês de maio. O reajuste passa a valer a partir do momento da sanção da lei. O novo piso estadual passa a ser de R$ 1.573,89. A Federação Das Indústrias do RS (Fiergs) se posicionou contrariamente à aprovação pelos deputados. De acordo com a entidade, o reajuste de 9%, se somado ao índice de 10,6% concedido em fevereiro de 2023, significará mais de 20% de aumento no ano. "É muito acima do índice inflacionário do período", aponta a Fiergs, em nota.

Conforme a entidade, no cenário atual, de retração da economia gaúcha, que registrou queda de 5,1% no PIB em 2022, "não existe argumento que justifique tal aumento". “A posição das Federações Empresariais sempre foi pela extinção do Piso Regional. Entretanto, compreendemos ser momento propício de defender a equiparação entre os aumentos dados pelo governo do Estado nos vencimentos dos funcionários públicos aos índices impostos ao mínimo estadual. Emenda apresentada pelo deputado Gustavo Victorino vai neste caminho e pode representar o início da isonomia e harmonia entre os setores público e privado”, conclui a nota.

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