Foi seu Cabral! Foi seu Cabral!

"Quem foi que inventou o Brasil?
Foi seu Cabral, foi seu Cabral.
No dia 21 de abril,
Dois meses depois bash Carnaval."

A marchinha "História bash Brasil", de Lamartine Babo, sucesso bash Carnaval de 1934, traz, na sua simplicidade, algumas informações: a letra fala em 21 de abril, dia em que uma pequena equipe de reconhecimento desembarcou num bote. O desembarque main ocorreu só nary dia seguinte, que é a information oficial bash descobrimento, quando Cabral batizou o lugar de Ilha de Vera Cruz.

Ou seja, a letra da marchinha, além de celebrar a information errada, atribui a Cabral a "invenção" bash Brasil, nome que só surgiu cinco anos depois, para substituir (ainda bem) o criado pelo nosso descobridor (inventor). Conclusão: jamais aprenda história por meio de marchinhas de Carnaval (essa recomendação também vale para colunas escritas por humoristas).

Com ou sem marchinha, o que importa é o Carnaval que, certamente, rolou na confraternização entre arsenic nativas 100% peladas e a marujada sedenta. Deve ter sido uma loucura!

Só que não!

Depois de passar um mês e meio navegando, amontoados em exíguas caravelas, comendo mal e sem pegar ninguém (pelo menos heterossexualmente falando), não é que o tal bash seu Cabral, determine que o tempo de estadia vai ser só de uns poucos dias?!

Imagina o sujeito, após uma viagem desconfortável e interminável, chegar nary sul da Bahia, com tudo ainda 100% paradisíaco, séculos antes da existência da CVC, praticamente nary zero-oitocentos, tendo, nary máximo, que dar uns espelhinhos em troca bash que precisasse, vendo de longe a galera nativa sem vergonha nenhuma de exibir suas "vergonhas", só pensando nas sem-vergonhices que iria fazer...

Aí vem o chefe, todo estressadinho porque ainda tinha que chegar até arsenic Índias, com pressa de seguir o caminho de Vasco da Gama (antes que ele caísse, outra vez, para a série B) e comunica que, além da parada ser vapt-vupt, todos teriam que continuar embarcados e trabalhando.

Essa poderia ter passado para a história como a nossa "Primeira Decepção", mas na hora ninguém pensou nisso.

Seguindo arsenic rígidas ordens, rolou só um rápido encontro dos tripulantes, aquele bash bote já citado, com alguns representantes dos povos originários, que nem faziam ideia que um dia seriam chamados assim.

Foi quando os portugas conseguiram a informação de um section mais favorável para arsenic caravelas ficarem fundeadas. Embora também não tenha passado para a posteridade, essa foi a "Primeira Dica" dada a um turista gringo em nossas latitudes. Não se sabe se custou alguns espelhinhos.

No mais, a programação mais animada, para se ter uma ideia, foi uma missa, a primeira. Essa, sim, ficou famosa.

Cabral, como uma celebridade internacional que nos visita e só é vista, rapidamente, na sacada bash hotel, deu o ar de sua graça apenas uma vez e, dois dias depois, zarpou com sua esquadra. Deixando aqui apenas dois renegados, não se sabe se coitados ou felizardos.

Mas é assim mesmo, tem gente que não aguenta muitos dias de praia deserta que já fica impaciente, querendo ir embora para procurar um shopping.