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Fundo do BB faz aposta de R$ 400 milhões nos minerais que obcecam Trump

A China domina amplamente o refino global e responde por cerca de 70% da produção mundial de terras raras, além de exercer influência estratégica sobre cadeias de suprimento. Na disputa por hegemonia entre as duas maiores economias do mundo, os chineses também dominam o refino global 77% do grafite, 65% do lítio.

O mundo precisa de diversificação e o Brasil tem potencial para ser fornecedor. O país detém algumas das maiores reservas mundiais de nióbio, grafite, lítio e outros, mas só 27% do território foi mapeado em detalhe. Ou seja, tem coisa enterrada que ninguém ainda descobriu.

O Brasil é o detentor da segunda maior reserva mineral de extratos de terras raras do mundo, com cerca de 21 milhões de toneladas, o que representa cerca de 23% das reservas/recursos globais conhecidos, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), citados na página do Serviço Geológico do Brasil (SGB).

A transição energética vai demandar uma quantidade absurda desses minerais. A IEA (Agência Internacional de Energia) projeta que, até 2040, a demanda por lítio pode ser 42 vezes maior que a oferta de 2020. Cobalto, 21x. Níquel, 19x. O acesso a esses minérios pode definir uma nova geração de bens de consumo e de capital nas próximas décadas. A tensão geopolítica EUA-China é um dos fatores que torna os minerais brasileiros mais estratégicos e valiosos.

Nesse contexto, fundos especializados começaram a enxergar uma janela de oportunidade em vários mercados globais, como EUA, Reino Unido e Austrália.

A combinação de preços voláteis, necessidade urgente de diversificação de fornecedores e corrida global por segurança mineral cria um ambiente favorável para veículos de investimento focados em terras raras e materiais estratégicos. Em linhas gerais, essa também é a tese de investimento do fundo lançado pelo BB.

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