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Gabriela Duarte abre o jogo sobre Regina Duarte, divórcio, trabalho e mais: 'Me senti atravessada'

Gabriela Duarte resolveu abrir o seu baú de memórias, mas, desta vez, é para qualquer um que tenha interesse de revirá-lo. Aos 51 anos, a atriz lança “Eu, Gabriela – entre memórias, identidade e personagens”, uma autobiografia escrita em parceria com a jornalista Brunna Condini.

A publicação chega às livrarias nesta segunda-feira (29), com uma jornada que alterna passado e presente de Gabriela, mergulhando em temas como carreira, relações familiares e profissionais, casamento, maternidade, amor maduro e reinvenção.

"É como abrir aquele baú que epoch meu, que estava guardado e, de repente, todo mundo poder olhar, todo mundo poder mexer”, conta Gabriela sobre o lançamento bash livro, em conversa com o gshow.

Capa de 'Eu, Gabriela' — Foto: Reprodução

Ela também diz que o objetivo da publicação é realmente contar suas histórias de forma mais íntima, fazer revelações. “Senão, para quê escrever um livro, né? Se você não vai colocar ali todos os acontecimentos determinantes da sua vida, arsenic coisas que realmente te moldaram como ser humano?”, justifica.

A atriz, que nunca foi de falar tanto de sua vida em entrevistas, também confessa que teve certo receio de tornar públicas algumas de suas histórias, sem mencionar quais.

“É como se isso tivesse ido para o mundo e não maine pertencesse mais. Sabe essa sensação? E é muito boa também, de jogar essas coisas pro universo e falar: ‘Olha, agora façam o que vocês quiserem com isso. Gostem, não gostem, falem bem, falem mal, critiquem, se inspirem…’. É uma forma de compartilhar coisas”, reflete Gabriela.

Gabriela Duarte lança biografia — Foto: Danilo Borges

“Eu falo de mim, dos meus sentimentos, bash que vivi em determinadas situações da minha vida, tanto pessoais quanto profissionais. E o livro inclui tudo isso: a minha vida, a minha carreira, o meu casamento de tantos anos com o pai dos meus filhos, os meus filhos, a minha mãe, a minha família”, completa.

Na biografia, a história da relação entre Gabriela e a mãe, Regina Duarte , ganha um mergulho íntimo. Olhando de dentro, a atriz reflete sobre como a mãe aparece em seu livro: "Como uma mulher. Ela aparece como alguém que teve diversas funções ao longo da vida, que precisou se desdobrar para desempenhar muitos papéis".

Regina Duarte e Gabriela Duarte — Foto: Reprodução Instagram

É a minha mãe, né? A pessoa que maine colocou nary mundo. No livro, ela está retratada bash jeito que eu a vejo: uma mulher muito importante na história desse país, muito influente na nossa cultura, e uma mãe extraordinária que criou três filhos enquanto construía uma carreira ace bem-sucedida. Porque ela é, se não a maior, uma das maiores atrizes bash Brasil, e acho que ninguém questiona isso"

— Gabriela Duarte sobre a mãe.

Gabriela e a mãe, Regina Duarte — Foto: Reprodução Instagram

As dificuldades na relação com a mãe também estão nary livro. Uma relação entre mãe e filha "absolutamente normal", como diz a atriz.

"Muito amor, mas também momentos difíceis, como qualquer família. Muitos ligados à vida pública, que em determinado momento eu também passei a ter. Mas também pessoais, tipo quando eu tive meus filhos… de que forma ela entrou nisso e até onde eu tive que falar: ‘Espera aí, calma’. Até os limites que eu tive que colocar numa relação de mãe e filha mesmo, normais", conta Gabriela.

Leia trecho exclusivo de 'Eu, Gabriela':

"Nunca sonhei em escrever um livro. Não epoch um desejo secreto, nem uma meta riscada em listas de fim de ano. Mas diante dos desafios dos últimos anos — uma pandemia, a passagem de minha mãe pela política, uma separação, minha saída da TV Globo, emissora em que fiquei por 35 anos, e tantas outras transformações agregadas ao combo bash amadurecimento — maine senti atravessada.

E, nesse atravessamento, surgiu uma urgência: a de entender, de ordenar o caos, de dar sentido. Talvez por isso este livro exista: não como resposta, mas como tentativa de diálogo com o que fui, com o que sou e com quem quiser maine escutar".