1 ano atrás 52

Governo abrigará no interior de SP repatriados de Gaza que não têm onde ficar, diz secretário do MJ

O secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, afirmou à GloboNews nesta sexta-feira (10) que as pessoas aguardam na Faixa de Gaza para serem repatriadas pelo Brasil e não têm local para ficar no país serão alojadas em um abrigo no interior de São Paulo.

Segundo o secretário, quase metade do grupo de 34 pessoas não tem familiares ou endereços onde possa se hospedar em território brasileiro, por isso, precisará ser acolhida em um abrigo, que já foi providenciado pelo Ministério de Desenvolvimento Social.

Das 34 pessoas no grupo, 27 são brasileiras e outras 7 palestinas.

"Alguns brasileiros já têm destino certo porque já têm familiares aqui, então, serão deslocados para esses locais onde ficarão. Uma parcela significativa, quase a metade do grupo, não tem onde ficar. Mas o governo federal já disponibilizou através do Ministério de Desenvolvimento Social, nós já temos o local onde essas pessoas ficarão acolhidas. Isso vai ser no interior de São Paulo", afirmou Augusto de Arruda Botelho.

O grupo com brasileiros está na 7ª lista de pessoas autorizadas a deixar a Faixa de Gaza, território palestino que tem sido alvo de ataques aéreos e terrestres de Israel desde o dia 7 de outubro. A ofensiva israelense é uma resposta ao ataque promovido pelo grupo terrorista Hamas no início do mês passado.

A expectativa era que esse grupo com brasileiros atravessasse a fronteira de Rafah, ao Sul da Faixa de Gaza, com o Egito nesta sexta-feira. Mas a passagem foi fechada e frustrou a saída de pessoas que querem deixar a região do conflito.

Brasileiro se despede de mãe e irmãs antes de seguir para o portão de Rafah

Brasileiro se despede de mãe e irmãs antes de seguir para o portão de Rafah

Segundo Botelho, quando desembarcar no Brasil o grupo de 34 pessoas receberá atendimento médico, alimentação e ficará em um alojamento da Força Aérea Brasileira (FAB) por dois dias descansando e recebendo os cuidados necessários.

Enfermeiros, médicos e assistentes sociais serão deslocados para prestar atendimento aos repatriados.

Também serão realizados procedimentos de regularização de documentos e migratória. Uma equipe da Organização das Nações Unidas (ONU), com intérpretes, acompanhará a situação dessas pessoas.

Ainda de acordo com o secretário nacional de Justiça, não há um prazo limite para a assistência do governo aos repatriados.

"Estamos preparados para fazer acolhimento pelo tempo necessário. O governo federal não poupará esforços para fazer com que eles se integrem novamente no Brasil", concluiu Botelho.

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro