Jorge Messias, ministro da AGU, disse que, nessa notificação, o governo brasileiro pergunta como a empresa vai proteger crianças, adolescentes, mulheres e comerciantes após a implementação das mudanças.
De acordo com Messias, a empresa terá 72 horas, a partir do recebimento da notificação, para informar o Brasil sobre qual política de tratamento de conteúdos postados nas plataformas será adotada para o país.

Meta elimina checagem de fatos
"Em razão da ausência de transparência dessa empresa, nós apresentaremos uma notificação extrajudicial, e a empresa terá 72 horas para informar o governo brasileiro qual é, de fato, a sua política para o Brasil, completou o ministro.
Jorge Messias afirmou que, se a Meta não responder à interpelação no prazo de 72 horas, o governo poderá tomar medidas judiciais, mas não detalhou quais.
Questionado se uma alternativa seria suspender as redes da empresa, o ministro disse que "isso não está em discussão neste momento".
A Meta, dona do Instagram e do Facebook, anunciou na terça-feira (7) que está encerrando o seu programa de verificação de fatos, começando pelos Estados Unidos.
Projeto de regulação das redes sociais

Lula manda recado a Zuckerberg e convoca reunião sobre a Meta
Na entrevista desta sexta, Rui Costa disse que a regulamentação das redes sociais está na agenda do governo para este ano de 2025.
Rui Costa informou que será criado um grupo de trabalho entre ministros para dialogar com parlamentares e entidades da sociedade a fim de tentar aperfeiçoar as leis brasileiras na área.
Conforme o chefe da Casa Civil, o grupo de trabalho discutirá, também, eventuais medidas com impacto econômico nas empresas.
Segundo o ministro, o governo tentará "afunilar" uma posição até a retomada das sessões da Câmara e do Senado. Se houver acordo, o governo aceita aproveitar projetos que já estão em tramitação no Congresso.
Mudanças no Instagram e Facebook
O anúncio foi feito pelo próprio presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg, que afirmou que os verificadores "tem sido muito tendenciosos politicamente e destruíram mais confiança do que criaram".
E assumiu que, com o fim da verificação por terceiros, "menos coisas ruins serão percebidas" pela plataforma. "Mas também vai cair a quantidade de posts e contas de pessoas inocentes que, acidentalmente, derrubamos."
Em vídeo no Instagram, Zuckerberg também disse que a empresa vai trabalhar com Donald Trump, que assume a presidência dos Estados Unidos no próximo dia 20.
As principais mudanças anunciadas pela Meta são:
- a Meta deixa de ter os parceiros de verificação de fatos ("fact checking", em inglês) que auxiliam na moderação de postagens, além da equipe interna dedicada a essa função;
- em vez de pegar qualquer violação à política do Instagram e do Facebook, os filtros de verificação passarão a focar em combater violações legais e de alta gravidade.
- para casos de menor gravidade, as plataformas dependerão de denúncias feitas por usuários, antes de qualquer ação ser tomada pela empresa;
- em casos de conteúdos considerados como de "menor gravidade", os próprios usuários poderão adicionar correções aos posts, como complemento ao conteúdo, de forma semelhante às "notas da comunidade" do X;
- Instagram e Facebook voltarão a recomendar mais conteúdo de política;
- a equipe de "confiança, segurança e moderação de conteúdo" deixará a Califórnia, e a de revisão dos conteúdos postados nos EUA será centralizada no Texas (EUA).

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10 meses atrás
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