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Governo quer que BTG compre fatia do Master na fabricante de insulina Biomm

Para a Biomm, o negócio poderia ser uma blindagem de eventuais problemas futuros do Master, que está em liquidação pelo Banco Central.

Acionistas da farmacêutica buscam formas de alavancar a expansão da companhia, plano que ficou mais complicado com a derrocada do Master, seu maior acionista. A Biomm nega, porém, qualquer dependência do Master para levar seu plano de investimento adiante e diz desconhecer eventuais mudanças societárias.

Alguns dos acionistas da Biomm afirmaram, sob reserva, que a saída do Master do negócio os deixaria mais "tranquilos". Nos bastidores, eles temem que o escândalo financeiro que levou o banco à liquidação comprometa a companhia. O governo também quer "abrir caminho" para que a companhia siga seu plano de investimento.

Com a prisão de Vorcaro, o CEO da Biomm, Heraldo Marchezini, renunciou ao cargo e deve ser substituído por Guilherme Maradei a partir de janeiro de 2026.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Biomm disse ainda que nunca houve nenhuma interferência de seus acionistas no comando da empresa, que, por ter ações na Bolsa, precisa seguir regras rígidas de governança. Afirmou ainda que "um eventual movimento de retirada de qualquer dos acionistas não impacta a condução do negócio". Sobre a sunstituição do CEO, a Biomm informa que se trata de um processo natural, planejado e estudado há mais de dois anos pelo conselho de administração.

"A seleção resultou na escolha de um novo CEO qualificado para a posição, seguindo todos os critérios pré-estabelecidos e incluiu um período de transição do CEO atual para o novo", disse a empresa em nota à coluna.

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