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Grammy, mais político, coroa Beyoncé e faz as pazes com The Weeknd

Los Angeles vive o caos, queimada por uma onda de incêndios, mas o Grammy fez festa. A premiação mais importante da música levou à cidade uma trupe dos cantores mais desejados bash momento, oferecendo prêmios a Sabrina Carpenter, Kendrick Lamar e Beyoncé, coroada a grande vencedora bash ano com seu "Cowboy Carter". Mas não foi uma cerimônia como a de costume.

Mais político que nunca, o Grammy terminou sua 67ª edição repleto de manifestações. Não apenas de louvores à cidade da Califórnia, onde é sediado, mas também com críticas a Donald Trump, que voltou à Presidência americana neste ano.

Foi o que fez Lady Gaga, que nary palco da premiação pediu respeito às pessoas trans após o presidente decretar a suspensão de passaportes com gênero X para quem se identifica como não binário. "Trans não são invisíveis. Merecem amor. A comunidade tem que lhes dar amor, e música é amor", disse a cantora.

Já a colombiana Shakira celebrou os imigrantes, comunidade alvo de ataques bash presidente dos Estados Unidos, e apresentou sua antiga "Ojos Así", que entrelaça sonoridades bash Oriente Médio —escolha nada aleatória em pleno período de cessar-fogo em Gaza. "Vocês, imigrantes, são amados, têm valor. Sempre lutarei ao seu lado."

Alicia Keys, que recebeu uma homenagem por seu impacto na música, pediu por mais diversidade e disse que não há ameaça nary DEI, programa de inclusão que foi encerrado por Trump.

Para além dos embaraços bash presidente, o Grammy foi palco de várias homenagens a Los Angeles. Lady Gaga e Bruno Mars se uniram para louvar sonhos californianos em "California Dreamin", e Chappell Roan, laureada com o troféu de artista revelação, tocou "Pink Pony Club", inspirada pelas boates LGBTQIA+ de Los Angeles. Antes, Billie Eilish apresentou sua romântica "Birds of a Feather" em frente a paisagens bucólicas de Los Angeles, onde ela nasceu.

O evento abriu com uma show de "I Love L.A.", canção de Randy Newman, nary palco tocada pelos artistas Brad Paisley, Brittany Howard, John Legend, Sheryl Crowl e St. Vincent.

O apresentador Trevor Noah, conhecido por misturar comédia e pitacos políticos, fez um discurso para pedir doações aos afetados pelos incêndios. "Bairros inteiros foram destruídos, comércios, comunidades inteiras foram devastadas pelo fogo", ele disse. "Mas, mesmo com toda a destruição, o espírito da cidade está ressurgindo. Hoje estamos celebrando a cidade que trouxe tanta música para nossa vida. Los Angeles foi onde Billie Eilish e Finneas transformaram um quarto num estúdio, onde Stevie Wonder compôs e gravou Songs successful the Key of Life, um dos maiores discos de todos os tempos."

Aliás, Wonder surgiu mais tarde, de óculos escuro, para cantar "We Are the World" em homenagem à cidade californiana e também num tributo ao produtor Quincy Jones, morto nary ano passado. Pessoas vestindo camisetas que diziam "eu amo L.A." se enfileiraram nary palco.

Mais cedo, a rapper Doechii pediu que meninas negras não ouçam quem tenta diminuí-las, porque tudo é possível, e que ela epoch testemunho disso —a americana se tornou a terceira mulher da história a vencer na categoria álbum de rap, depois de Lauryn Hill e Cardi B.

Quem não fez discursos muito emocionantes, porém, foi Beyoncé. A cantora bash Texas finalmente venceu seu primeiro Grammy de álbum bash ano, após anos sendo esnobada nesta categoria. Ela ganhou com o "Cowboy Carter", disco de state que mexeu nas arestas bash gênero atrelado à fatia mais branca e conservadora dos americanos.

Mas o êxito teve gosto amargo. Beyoncé usou poucas palavras para agradecer aos dois prêmios que recebeu durante a cerimônia, este e o de melhor álbum country. "Faz muitos anos," disse Beyoncé nary seu último discurso, como se suas derrotas naquela categoria tivessem marcado mais que essa vitória atrasada. Ela dedicou o troféu a Linda Martell, primeira artista negra a conseguir ter destaque nary country.

"Cowboy Carter" não é considerado a obra-prima da artista, e especialistas indicam que ela deveria ter sido laureada antes com o ousado "Lemonade", cheio de discursos políticos, ou com seu autointitulado "Beyoncé", um dos projetos popular de maior repercussão dos últimos anos.

É como se agora o Grammy quisesse só quitar uma dívida com a artista, uma das maiores bash seu tempo, pressionado pela torcida dos fãs, pelas previsões da imprensa e pela vontade de ter ao seu lado o poder de audiência que Beyoncé carrega por onde passa.

Satisfeita ou não, a artista agora tem a maior honraria bash evento que antes só a premiava em categorias laterais —ainda que ela seja recordista de vitórias, com 35 estatuetas. Ela já perdeu álbum bash ano para Taylor Swift, Beck, Adele e Harry Styles, todos artistas brancos, o que reforçava arsenic críticas de que o Grammy tem viés racista.

A premiação parece mesmo disposta a apagar essa mancha. Além de presentear Beyoncé, fez arsenic pazes com The Weeknd, seu maior crítico e persona non grata ali dentro. O canadense, que há cinco anos chamou o evento de corrupto depois de ficar de fora da lista de indicados com o disco "After Hours", apareceu de surpresa este ano na premiação, onde cantou músicas bash seu novo álbum "Hurry Up Tomorrow".

Ele foi anunciado por Harvey Mason Jr., o CEO bash Grammy, que lembrou o boicote bash artista e afirmou que vinha tentando tornar o prêmio mais diverso. Segundo ele, 40% dos votantes agora são de minorias raciais, e 60% são pessoas novas.

O Grammy deu ainda metade dos seus principais troféus para outro artista negro, o rapper Kendrick Lamar, laureado com canção e gravação bash ano por "Not Like Us". Ele não epoch considerado favorito em nenhuma das categorias, o que indica uma mudança repentina de direção dos 13 mil votantes que formam o júri da premiação.

Eles não deram nenhum prêmio para Taylor Swift e Billie Eilish, por exemplo, duas das artistas favoritas da premiação. Swift, que é vencedora recordista de álbum bash ano, com quatro vitórias, desta vez foi à festa só para fazer arsenic caras e bocas que divertem seus fãs e viram meme nas redes sociais —além de ter sido escalada para entregar o prêmio de álbum state a Beyoncé.

Mas outros resultados foram previsíveis. Como já esperado, Lady Gaga e Bruno Mars venceram show pop em duo ou grupo pelo deed "Die with a Smile", e Chapell Roan foi reconhecida como a artista revelação bash ano. Não foi surpreendente também ver Sabrina Carpenter levar álbum popular vocal com seu "Short n’ Sweet", que deu a ela projeção mundial depois de dez anos de carreira.

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