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O Hamas afirmou nesta quinta-feira (26/10) que cerca de 50 reféns foram mortos desde o início da contra-ofensiva israelense após os ataques do grupo palestino em Israel, em 7 de outubro.
O número foi divulgado por Abu Obeida, porta-voz do braço militar do Hamas, mas não há confirmação independente da informação.
Obeida afirmou que os reféns mortos haviam sido assassinados pelos seus combatentes em Gaza como resposta ao bombardeio de Israel.
Abu Obeida não forneceu mais detalhes. A informação não pode ser verificada por veículos de notícia, como a BBC, ou quaisquer detalhes fornecidos de forma independente.
Os militares de Israel identificaram 224 reféns detidos pelo Hamas em Gaza.
Também nesta quinta-feira, o Hamas divulgou os nomes de 7 mil pessoas que teriam sido mortas desde o início dos bombardeios israelenses.
O Ministério da Saúde gerido pelo Hamas em Gaza publicou uma lista detalhada de 7.028 pessoas que o grupo afirma terem sido mortas desde o início do bombardeio de Israel na Faixa de Gaza.
O documento, de 212 páginas, contém o que o ministério afirma serem os nomes e idades de cada vítima. Inclui 6.747 nomes registrados e se refere a 281 corpos não identificados.
O documento diz que 2.665 crianças foram mortas. A maioria dos corpos não identificados são de crianças.
A BBC atualmente não consegue verificar a veracidade do documento.
A sua publicação parece deliberadamente concebida como uma resposta ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que ontem lançou dúvidas sobre os números do ministério.
Os dados do Hamas mostram um aumento nos números diários de mortes, o que ilustra uma escalada constante, de 256 em 7 de Outubro para 481 em 25 de Outubro.
Há três dias em que o número de pessoas mortas ultrapassou a marca de 600. O maior número de mortos num único dia, na última terça-feira (24/10), quando foram registrados 756 óbitos.
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