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Hamas diz que refém israelense estava em local bombardeado por Israel após anúncio de acordo

No entanto, o grupo extremista, que controla o território palestino, não revelou o estado de saúde da refém.

O braço armado do movimento palestino alertou que o contínuo bombardeio israelense em Gaza coloca em risco os reféns que seriam libertados:

“Nesta fase, qualquer agressão e bombardeio do inimigo pode transformar a libertação de um prisioneiro em uma tragédia”, disseram as Brigadas Ezedin Al Qasam no Telegram.

Um porta-voz do Exército israelense afirmou que está investigando os números informados pela Defesa Civil de Gaza, mas confirmou os bombardeios:

“A Força Aérea atingiu nas últimas 24 horas aproximadamente 50 alvos terroristas em toda a Faixa de Gaza. Entre os alvos atingidos estavam membros das organizações terroristas Hamas e Jihad Islâmica, infraestrutura militar, depósitos de munição, posições de lançadores de foguetes, locais de fabricação de armas e postos de observação”, detalhou comunicado.

Equipes de resgate atendem vítimas de bombardeio israelense em Gaza

Equipes de resgate atendem vítimas de bombardeio israelense em Gaza

Segundo balanço do Ministério de Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, divulgado na manhã desta quinta-feira, 81 mortes foram registradas no território nas últimas 24 horas em ataques israelenses, com 188 feridos. Com isso, o número oficial de mortos palestinos na guerra chega a 46.788.

De acordo com o órgão de Saúde, há várias vítimas sob os escombros e nas ruas que as equipes de ambulância e da Defesa Civil ainda não conseguiram socorrer.

Os palestinos pedem uma implementação mais veloz da trégua, que pode ser atrasada pelo impasse entre Israel e Hamas.

"Perdemos casas a cada hora. Exigimos que essa alegria não desapareça, a alegria que foi desenhada em nossos rostos - não a desperdicem adiando a implementação da trégua até domingo", disse o morador Mahmoud Abu Wardeh.

Um dos bombardeios israelenses atingiu a escola de al-Falah, transformada em abrigo para deslocados da guerra, na Cidade de Gaza, na parte central do enclave. Tamer Abu Shaaban afirmou à Reuters que sua sobrinha estava brincando no pátio do local quando o bombardeio ocorreu. Ela foi atingida nas costas por estilhaços e morreu.

"Essa é a trégua de que estão falando? Ela era uma garotinha, uma criança, brincando no pátio. O que ela fez para merecer isso?", disse Shaaban.

Menino senta em escombro perto de acampamento para refugiados na Cidade de Gaza, em 16 de janeiro de 2025. . — Foto: Mahmoud Issa/Reuters

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