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Hidrelétrica no Norte gaúcho terá aporte de cerca de R$ 20 milhões

Adotando uma tecnologia inédita no Rio Grande do Sul para o aproveitamento de quedas d’água mais baixas, a empresa Enerbio desenvolve o projeto da Central Geradora Hidrelétrica (CGH – usina com potência de até 5 MW) Fortaleza no Norte do Estado. O investimento no empreendimento, que ficará no rio Fortaleza, no entorno dos municípios de Taquaruçu do Sul e Erval Seco, deverá ficar entre R$ 18 milhões a R$ 20 milhões.

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Adotando uma tecnologia inédita no Rio Grande do Sul para o aproveitamento de quedas d’água mais baixas, a empresa Enerbio desenvolve o projeto da Central Geradora Hidrelétrica (CGH – usina com potência de até 5 MW) Fortaleza no Norte do Estado. O investimento no empreendimento, que ficará no rio Fortaleza, no entorno dos municípios de Taquaruçu do Sul e Erval Seco, deverá ficar entre R$ 18 milhões a R$ 20 milhões.

O diretor da Enerbio, Luiz Antonio Leão, informa que a licença ambiental prévia da iniciativa foi emitida em 28 de dezembro passado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O executivo espera que nos próximos meses seja possível obter a licença de instalação e começar a implantação do complexo até setembro. A finalização da obra deverá ocorrer no segundo semestre de 2025. Na construção da usina, deverão ser abertos de 80 a 100 postos diretos de trabalho.

Leão detalha que a hidrelétrica aproveitará uma pequena queda natural de água, de apenas oito metros. “Até bem pouco tempo, quedas abaixo de dez metros ninguém nem estudava (para o aproveitamento na geração elétrica), não tinha uma solução tecnológica compatível”, comenta o dirigente. No entanto, ele ressalta que a companhia Voith fabricou uma nova turbina que se adapta a esse tipo de local, chamada StreamDiver.

O representante da Enerbio explica que o equipamento opera “afogado”, ou seja, debaixo d’água, no próprio corpo da barragem. Normalmente as CGHs e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) têm uma barragem e uma estrutura que leva a água até uma casa de máquinas onde se encontram as turbinas. Leão assinala que, com a nova solução, é possível reduzir o volume de obras civis e os impactos ambientais.

A usina será constituída de três turbinas, cada uma com capacidade para 0,75 MW, totalizando 2,25 MW. Atualmente, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Rio Grande do Sul possui 64 CGHs em operação, com 69,2 MW de potência instalada. O diretor da Enerbio defende que, hoje, é preciso aproveitar qualquer potencial hídrico disponível, pois cada vez se torna mais difícil, por questões ambientais e falta de oportunidades, a implantação de hidrelétricas de maior porte.

O projeto da CGH Fortaleza foi desenvolvido pela Enerbio, porém, futuramente, haverá parceiros entrando no processo que atuarão como investidores. O principal deles será a empresa do setor de construção Bripaza, de Bento Gonçalves. A comercialização da energia da unidade será feita no ambiente da geração distribuída (em que o consumidor produz sua própria energia).

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