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O Ministério da Saúde de Gaza, que enfrenta uma grave crise humanitária, fez um "alerta urgente", pois todos os hospitais do território terão suas atividades afetadas "devido à obstrução da entrada de combustível" por Israel, segundo a agência.
O combustível é necessário para manter os geradores de energia em funcionamento, visto que há escassez de energia elétrica no território palestino devastado pela guerra.
Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou-se "profundamente preocupada" com a situação de 80 pacientes, oito deles em cuidados intensivos, e do pessoal do hospital Kamal Adwan, um dos únicos que funcionam parcialmente no norte de Gaza.
Na quinta-feira (21), um ataque israelense atingiu o hospital e danificou o gerador e a cisterna, acrescentou o diretor da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O diretor do hospital, Hossam Abu Safiyeh, disse à AFP que o estabelecimento voltou a ser alvo de ataques israelenses nesta sexta. A Defesa Civil reportou 12 mortos e vários feridos em bombardeios no leste e ao sul da Cidade de Gaza.
As autoridades israelenses afirmaram que tinham "eliminado cinco terroristas do Hamas", entre eles dois responsáveis por "assassinatos e sequestros" em 7 de outubro de 2023, em Israel, em um ataque na região de Beit Lahia (ao norte), na madrugada de quinta.
O bombardeio deixou dezenas de mortos e desaparecidos, segundo fontes médicas do território palestino.
Em outubro, o Exército israelense lançou uma ofensiva no norte de Gaza, que deixou mais de mil mortos, segundo o Ministério da Saúde do território, com o objetivo de impedir o movimento islamista reconstruir suas forças na região.
No dia 7 de outubro de 2023, milicianos islamistas fizeram uma incursão no sul de Israel que resultou na morte de 1.206 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251, segundo um balanço da AFP com base em números oficiais israelenses, que incluem os reféns mortos.
Dos sequestrados, 97 seguem em cativeiro em Gaza, mas o Exército israelense estima que 34 deles morreram.
A ofensiva militar israelense em represália matou ao menos 44.056 pessoas no território palestino, em sua maioria também civis, segundo dados do Ministério da Saúde, considerados confiáveis pela ONU.
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