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Ibovespa vai aos 134,5 mil pontos e acumula perda de 1,05% na semana

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Em queda de 1,41% nesta sexta-feira (6), aos 134.572,45 pontos, o Ibovespa acumula perda de 1,05% nesta abertura de setembro, após série de quatro avanços semanais iniciada em 5 de agosto com ganho, naquele primeiro intervalo, de 3,78%, que estendido aos períodos seguintes levaria o índice à atual máxima histórica, aos 137 mil, no fechamento do dia 28.Nesta sexta, a referência da B3 oscilou dos 134.476,18 aos 136.653,00 pontos na máxima, saindo de abertura a 136.508,29. Moderado, o giro ficou em R$ 17,9 bilhões nesta sexta-feira. No ano, o índice ainda sobe 0,29%. Na sessão, o Ibovespa teve sua maior queda diária desde 7 de junho (então -1,73%).Em Nova York, as perdas nesta primeira semana de setembro se aproximaram de 6%, no caso do Nasdaq, com os dados oficiais sobre o mercado de trabalho nos EUA em agosto, divulgados nesta manhã, tendo contribuído para que os investidores reduzissem a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pise no acelerador e inicie, no próximo dia 18, o ciclo de corte de juros com um ajuste de meio ponto porcentual — as apostas voltam a se avolumar em torno de um corte menor, de 0,25 ponto.Vindo de ganhos nos dois dias anteriores, o índice da B3 virou do positivo ao negativo na semana nesta última sessão, com as principais blue chips em baixa hoje. Vale ON cedeu 1,25% e Petrobras caiu 1,84% (ON) e 1,96% (PN) — em sessão de estável a positiva para o minério na Ásia, mas ainda negativa para o petróleo em Londres e Nova York, com o Brent e o WTI em retração pelo quarto dia. Em Cingapura, as perdas acumuladas pelo minério de ferro foram a 9,5% na semana.Na B3, entre os grandes bancos, a queda ficou acima do limiar de 1% na sessão, com destaque para Bradesco (ON -1,46%, PN, -1,94%), Banco do Brasil (ON -1,64%) e Itaú (PN -1,41%). Na ponta perdedora do Ibovespa, Azul (-6,33%), 3R Petroleum (-5,57%) e Pão de Açúcar (-4,69%). No lado oposto, CSN Mineração (+4,22%), Braskem (+3,00%) e CSN (+0,61%).Destaque da agenda desta sexta-feira, a leitura do payroll trouxe geração de 142 mil vagas de trabalho nos Estados Unidos em agosto — abaixo do esperado para o mês, mas em recuperação frente a julho, dado revisado nesta sexta de 114 mil para 89 mil.O relatório mantém sobre a mesa não apenas a possibilidade de um corte de juros menor do que chegou a se antever para o Federal Reserve em setembro, mas também a chance de que a maior economia do mundo não tenha afastado de vez o risco de recessão — o que resultou em alguma volatilidade nesta sexta-feira também na curva de juros doméstica, aponta Inácio Alves, analista da Melver."A média móvel de três meses, da criação de empregos em agosto, está abaixo do equilíbrio. E nos dados cíclicos, referentes aos setores mais sensíveis à atividade econômica, também observamos um arrefecimento", diz Gustavo Sung economista-chefe da Suno Research. "Por outro lado, há também outros pontos de atenção: a taxa de desemprego registrou queda, de 4,3% para 4,2%; o salário médio por hora trabalhada subiu 0,4% na variação mensal e, nos últimos 12 meses, acelerou de 3,6% para 3,8%; e o número de pedidos de seguro-desemprego caiu nas últimas semanas", acrescenta o economista, em nota."Enquanto o crescimento salarial foi mais forte do que o esperado e a taxa de desemprego caiu, a criação de empregos ficou abaixo do previsto. Essa combinação de fatores mantém os mercados em dúvida sobre o ritmo de relaxamento monetário nos Estados Unidos", resume Christian Iarussi, sócio da The Hill Capital."O mercado de trabalho está desacelerando de forma mais visível — o que apareceu também no relatório Jolts sobre julho, divulgado também nesta semana", diz Paulo Luives, especialista da Valor Investimentos, sugerindo que o agregado dos dados sobre o trabalho deixa em aberto o grau de ajuste nos juros americanos, não podendo se descartar ainda a chance de um ajuste maior em setembro, com um corte inicial na taxa do Fed em meio ponto porcentual na reunião do dia 18.

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Em queda de 1,41% nesta sexta-feira (6), aos 134.572,45 pontos, o Ibovespa acumula perda de 1,05% nesta abertura de setembro, após série de quatro avanços semanais iniciada em 5 de agosto com ganho, naquele primeiro intervalo, de 3,78%, que estendido aos períodos seguintes levaria o índice à atual máxima histórica, aos 137 mil, no fechamento do dia 28.

Nesta sexta, a referência da B3 oscilou dos 134.476,18 aos 136.653,00 pontos na máxima, saindo de abertura a 136.508,29. Moderado, o giro ficou em R$ 17,9 bilhões nesta sexta-feira. No ano, o índice ainda sobe 0,29%. Na sessão, o Ibovespa teve sua maior queda diária desde 7 de junho (então -1,73%).

Em Nova York, as perdas nesta primeira semana de setembro se aproximaram de 6%, no caso do Nasdaq, com os dados oficiais sobre o mercado de trabalho nos EUA em agosto, divulgados nesta manhã, tendo contribuído para que os investidores reduzissem a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pise no acelerador e inicie, no próximo dia 18, o ciclo de corte de juros com um ajuste de meio ponto porcentual — as apostas voltam a se avolumar em torno de um corte menor, de 0,25 ponto.

Vindo de ganhos nos dois dias anteriores, o índice da B3 virou do positivo ao negativo na semana nesta última sessão, com as principais blue chips em baixa hoje. Vale ON cedeu 1,25% e Petrobras caiu 1,84% (ON) e 1,96% (PN) — em sessão de estável a positiva para o minério na Ásia, mas ainda negativa para o petróleo em Londres e Nova York, com o Brent e o WTI em retração pelo quarto dia. Em Cingapura, as perdas acumuladas pelo minério de ferro foram a 9,5% na semana.

Na B3, entre os grandes bancos, a queda ficou acima do limiar de 1% na sessão, com destaque para Bradesco (ON -1,46%, PN, -1,94%), Banco do Brasil (ON -1,64%) e Itaú (PN -1,41%). Na ponta perdedora do Ibovespa, Azul (-6,33%), 3R Petroleum (-5,57%) e Pão de Açúcar (-4,69%). No lado oposto, CSN Mineração (+4,22%), Braskem (+3,00%) e CSN (+0,61%).

Destaque da agenda desta sexta-feira, a leitura do payroll trouxe geração de 142 mil vagas de trabalho nos Estados Unidos em agosto — abaixo do esperado para o mês, mas em recuperação frente a julho, dado revisado nesta sexta de 114 mil para 89 mil.

O relatório mantém sobre a mesa não apenas a possibilidade de um corte de juros menor do que chegou a se antever para o Federal Reserve em setembro, mas também a chance de que a maior economia do mundo não tenha afastado de vez o risco de recessão — o que resultou em alguma volatilidade nesta sexta-feira também na curva de juros doméstica, aponta Inácio Alves, analista da Melver.

"A média móvel de três meses, da criação de empregos em agosto, está abaixo do equilíbrio. E nos dados cíclicos, referentes aos setores mais sensíveis à atividade econômica, também observamos um arrefecimento", diz Gustavo Sung economista-chefe da Suno Research. "Por outro lado, há também outros pontos de atenção: a taxa de desemprego registrou queda, de 4,3% para 4,2%; o salário médio por hora trabalhada subiu 0,4% na variação mensal e, nos últimos 12 meses, acelerou de 3,6% para 3,8%; e o número de pedidos de seguro-desemprego caiu nas últimas semanas", acrescenta o economista, em nota.

"Enquanto o crescimento salarial foi mais forte do que o esperado e a taxa de desemprego caiu, a criação de empregos ficou abaixo do previsto. Essa combinação de fatores mantém os mercados em dúvida sobre o ritmo de relaxamento monetário nos Estados Unidos", resume Christian Iarussi, sócio da The Hill Capital.

"O mercado de trabalho está desacelerando de forma mais visível — o que apareceu também no relatório Jolts sobre julho, divulgado também nesta semana", diz Paulo Luives, especialista da Valor Investimentos, sugerindo que o agregado dos dados sobre o trabalho deixa em aberto o grau de ajuste nos juros americanos, não podendo se descartar ainda a chance de um ajuste maior em setembro, com um corte inicial na taxa do Fed em meio ponto porcentual na reunião do dia 18.

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