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Inter encara Gauchão pressionado em manter hegemonia para si

O Inter defende que voltar a conquistar o Campeonato Gaúcho é uma responsabilidade dele consigo mesmo, mas também entende que o possível octacampeonato do rival traz um fator externo de pressão a ser administrado pelo clube, único a conseguir o feito, entre 1969 e 1976. Com essa pitada extra na rivalidade, o Colorado entra na competição com a base de 2024 mantida e aposta na continuidade do trabalho do técnico Roger Machado. "A preparação trabalha em cima dessa importância, dessa marca negativa que temos na história recente e que faz com que naturalmente isso seja uma mobilização dos atletas e da comissão técnica para ganhar o campeonato", ressalta o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol.

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O Inter defende que voltar a conquistar o Campeonato Gaúcho é uma responsabilidade dele consigo mesmo, mas também entende que o possível octacampeonato do rival traz um fator externo de pressão a ser administrado pelo clube, único a conseguir o feito, entre 1969 e 1976. Com essa pitada extra na rivalidade, o Colorado entra na competição com a base de 2024 mantida e aposta na continuidade do trabalho do técnico Roger Machado. "A preparação trabalha em cima dessa importância, dessa marca negativa que temos na história recente e que faz com que naturalmente isso seja uma mobilização dos atletas e da comissão técnica para ganhar o campeonato", ressalta o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol.

Com pouco mais de duas semanas de pré-temporada, o grupo terá um único amistoso preparatório antes do Estadual, às 21h desta quinta (16), contra o México, no Beira-Rio. Com o calendário apertado entre a reapresentação (6 de janeiro) e a estreia frente ao Guarany, em Bagé, na próxima quarta, Bisol explica que os atletas não devem chegar a 1ª rodada no auge da condição física: "o início é sempre de diagnóstico e entendimento da questão clínica dos atletas para, depois, fazer um trabalho específico com cada um deles até o trabalho com bola. Diria que, hoje, estamos em um meio termo. Mas, com um calendário extremamente apertado, teremos dificuldade de chegar no primeiro jogo em alto nível de potencialidade física".

De cara nova, o Gauchão passou de 16 para 12 datas, mas manteve seu início no final de janeiro, impossibilitando uma pré-temporada com mais fôlego. Bisol relembra a época em que o período chegava a um mês e, por isso, entende que a "redução de datas, encarada como positiva, poderia ser feita em outro cenário". Ele ainda define como meta o diálogo entre clubes e federação para que esta realidade não vire costume. "Todo ano, em razão dessa instabilidade do calendário, ficamos num limbo, porque não sabemos exatamente como vai ser o próximo ano. É um debate que remete a união dos clubes, com a liga única", alerta.

A aposta para contornar a situação está na familiaridade do elenco com as ideias de Roger, com o time titular mantido, salvo exceção de Bernabei, em vias de assinar novo contrato e ser anunciado como principal reforço da janela. "Terminamos o Brasileiro entendendo que o maior desafio era manter o elenco, com modificações pontuais. Sendo muito realista com o que estamos fazendo e dizendo para o torcedor, por conta da situação financeira, que nos dá um desafio de sermos criativos para poder suprir as necessidades do grupo", destaca.

Evita-se, portanto, o cenário de reforços vindo com o papel de protagonismo perderem o torneio, como ocorreu em 2024, quando Fernando, Thiago Maia e Borré chegaram com o Gauchão em curso, após o prazo de inscrição, e fizeram falta na eliminação para o Juventude, na semifinal.

Com a montagem do plantel ainda em curso, a presença de atletas oriundos do Celeiro de Ases gera expectativa no torcedor, que espera poder ver os jovens em um cenário de menos pressão e mais espaço de desenvolvimento. "Gostaríamos de contar com eles, mas também sabemos que o campeonato é curto. É preciso ter uma organização estratégica e a comissão técnica está trabalhando em cima disso essa temporada serve, ainda, para entender as capacidades desses jogadores".

O desejo do dirigente é que "os jovens se desenvolvam o quanto antes, com responsabilidades e o ímpeto de reconhecer que estar no profissional é extremamente importante para a carreira deles". Bisol, porém, despista sobre um planejamento prévio de minutagem para a base.

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