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Irã diz que não quer guerra, mas promete 'resposta apropriada' aos bombardeios de Israel

Tensão aumenta depois de novas ofensivas israelenses e a República Islâmica do Irã culpabiliza os Estados Unidos.


Masoud Pezeshkian, do Irã, durante discurso na Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2024 — Foto: REUTERS/Mike Segar

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, disse neste domingo (27) que a República Islâmica não busca a guerra, mas prometeu uma "resposta apropriada" ao bombardeio israelense contra as instalações militares iranianas.

"Não buscamos a guerra, mas defenderemos nossa nação e nosso país", disse Pezeshkian a um conselho de ministros. "Daremos uma resposta adequada à agressão do regime sionista", acrescentou.

Neste sábado (26), Israel bombardeou as instalações militares do Irã em resposta ao ataque de Teerã em 1º de outubro, que, de acordo com a República Islâmica, foi feito para vingar a morte de milicianos apoiados pelo Irã e de um comandante da Guarda Revolucionária.

Israel alertou que Teerã não deveria responder ao seu bombardeio.

Pezeshkian culpou as crescentes tensões regionais pela "agressão" de Israel e pelo apoio dos EUA ao país, que Teerã não reconhece.

"Se as agressões e os crimes do regime sionista continuarem, as tensões aumentarão", disse o presidente iraniano.

Pezeshkian acrescentou que os Estados Unidos prometeram "acabar com a guerra se mostrássemos moderação, mas não cumpriram sua promessa".

O Irã pediu o fim da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque de 7 de outubro de 2023 por combatentes do movimento islamista Hamas no sul de Israel.

O Irã também apoia outros grupos armados na região, incluindo o movimento xiita Hezbollah do Líbano, que também abriu uma frente contra Israel em apoio ao Hamas.

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