As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conduziram um "ataque preciso e direcionado" contra estruturas militares. Entre os alvos estava uma fábrica de mísseis do Irã.
Saeid afirmou no Conselho de Segurança da ONU que Israel lançou o ataque de bases no Iraque, com o apoio dos Estados Unidos. Segundo ele, a maior parte dos mísseis disparados pelos israelenses foi interceptada.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que o Irã pode sofrer graves consequências se atacar Israel. A diplomata disse que os norte-americanos não hesitarão em agir em legítima defesa.
Além disso, o governo iraniano minimizou a operação militar de Israel, afirmando que o bombardeio causou "danos limitados".
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou no domingo (27) que os oficiais iranianos devem determinar a melhor forma de demonstrar o poder do Irã.
Enquanto isso, a Casa Branca diz que foi avisada sobre a ação israelense pouco antes de ela ser lançada. Os governos de Israel e Estados Unidos estavam trabalhando em conjunto para definir como seria a operação contra o Irã.
Israel, por exemplo, seguiu uma recomendação das autoridades norte-americanas para evitar alvos nucleares e de produção de petróleo.
Israel afirma que o ataque foi uma resposta às agressões do Irã. O país diz ainda que agiu de forma proporcional, focando apenas em alvos militares.
Sistema de defesa aérea do Irã em funcionamento durante ataques de Israel
Em um comunicado, Israel afirmou que está sendo atacado pelo Irã desde 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense. Naquele dia, centenas de pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas. O Hamas e o Irã são aliados.
Além disso, no dia 1º de outubro deste ano, o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel. O ataque foi uma retaliação a mortes de aliados do governo iraniano, como Hassan Nasrallah, que era chefe do grupo extremista Hezbollah.
Ao anunciar que estava atacando o Irã no sábado, Israel disse que estava exercendo o direito de se defender.
"Como qualquer outro país soberano no mundo, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder. Nossas capacidades defensivas e ofensivas estão totalmente mobilizadas", afirmaram os militares israelenses.
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