Ori Megidish cercada por familiares

Crédito, Reuters

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A soldado israelense Ori Megidish (no centro da imagem) foi libertada pelas Forças de Defesa Israelense, anunciou o governo de Israel

Há 13 minutos

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) e a Autoridade de Valores Mobiliários de Israel (ISA) divulgaram uma declaração conjunta na tarde desta segunda-feira (30/10) anunciando o resgate de uma mulher, soldado israelense, feita refém pelo grupo islâmico Hamas.

Os órgãos disseram que a soldado Ori Megidish foi libertada durante as operações terrestres das IDF à noite. Ela havia sido feita refém em 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel e matou 1,4 mil pessoas.

"A soldado passou por exames clínicos, está bem e se encontrou com sua família. As IDF e a ISA continuarão a fazer tudo o que for necessário para libertar os reféns”, acrescentou o comunicado.

Já Mark Regev, conselheiro sênior do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netayahu, conversou com Lyse Doucet, correspondente internacional da BBC.

“A única coisa boa deste vídeo é que temos provas visuais de que estas mulheres estão vivas”, diz ele, quando questionado sobre o vídeo de três reféns divulgado anteriormente pelo Hamas.

Regev afirmou que “não consegue imaginar a dor diária dos reféns.”

“Não acreditamos que o Hamas vá libertar estes reféns porque de repente o Hamas se tornou um grupo de escoteiros ou uma organização humanitária... O Hamas é uma organização brutal, implacável, extrema e bárbara... Vimos o tipo de violência de que são capazes em primeira mão”, disse.

Ele prosseguiu dizendo que o Hamas só libertará reféns “se estiverem sob pressão” e Israel acredita que a melhor maneira de fazer isso é aumentar a operação militar de combate ao grupo, ao mesmo tempo que exerce pressão diplomática internacional sobre os seus aliados.

Após o ataque do Hamas, Israel vem sistematicamente atacando a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, por meio de bombardeios aéreos e terrestres. Até agora, ao menos 8 mil pessoas foram mortas nos ataques israelenses em Gaza.