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Israel diz ser contra resolução “desconectada da realidade” da ONU

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Publicado 15.11.2023 23:55 Atualizado 16.11.2023 00:10

Israel diz ser contra resolução “desconectada da realidade” da ONU Israel diz ser contra resolução “desconectada da realidade” da ONU

O governo de Israel criticou duramente o texto da resolução aprovada nesta 4ª feira (15.nov.2023) pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Dentre outras coisas, o texto pede uma pausa no conflito em Gaza e a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns”.

Em seu perfil no X (ex-Twitter), o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, escreveu que a proposta aceita pelo conselho “está desligada da realidade e não tem sentido”. Afirmou ainda que o país “continuará a agir até que o Hamas seja destruído e os reféns retornem”.

Leia a publicação de Erdan:

No plenário da ONU, o representante de Israel, Brett Jonathan Miller, seguiu o embaixador nas críticas e afirmou que, apesar das mais de 10 reuniões do conselho sobre o tema, o órgão “ainda não conseguiu condenar o massacre do dia 7 de outubro”.

Brett declarou ainda que o Hamas “não liga” para as resoluções e demandas da instituição e que “se o Hamas decidir depor as armas e se entregar, esta guerra terminaria imediatamente”.

PROPOSTA APROVADA PELO CONSELHO DE SEGURANÇA

A proposta apresentada por Malta recebeu 12 votos a favor e nenhum contrário. Estados Unidos, Rússia e Reino Unido, que são integrantes permanentes do grupo e, portanto, tem poder de veto, abstiveram-se. O Brasil foi favorável.

O texto elaborado pelo país europeu:

  • pede a libertação dos reféns mantidos pelo grupo extremista;
  • pede a implementação de pausas e corredores humanitários na Faixa de Gaza por um número suficiente de dias;
  • rejeita o deslocamento forçado de civis;
  • pede a normalização do fluxo de bens e serviços essenciais para a Faixa de Gaza, com prioridade para água, eletricidade, combustíveis, alimentos e medicamentos; e
  • exige que as partes envolvidas na guerra cumpram as obrigações do direito internacional e do direito internacional humanitário.

Essa foi a 5ª tentativa do Conselho de Segurança da ONU de aprovar uma resolução para o conflito no Oriente Médio. Antes, foram rejeitados 1 texto do Brasil, 2 da Rússia e um dos EUA.

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