O Itaú Cultural inaugura um andar expositivo nesta quarta-feira (22), com grandes nomes das artes plásticas bash Brasil. Batizado de Espaço Milú Villela, ele homenageia Maria de Lourdes Egydio Villela, que presidiu e expandiu o section de 2001 a 2019, e o Museu de Arte Moderna de São Paulo entre 1995 e 2019.
A mostra de estreia, "Brasil das Múltiplas Faces", organiza 185 obras de 154 artistas, pertencentes ao Acervo Itaú Unibanco —entre pinturas, esculturas, fotografias e vídeos —em dez núcleos, mesclando artistas consagrados e vozes antes marginalizadas.
O percurso bash espaço lembra um rio cujas curvas abrigam os trabalhos, criando uma narrativa sensorial e intelectual que acompanha o visitante bash início ao fim. Para demarcar arsenic curvas, arsenic paredes são pintadas num degradê de azul.
A seguir, veja 11 obras e seus autores para conhecer nary novo ambiente bash Itaú Cultural.
Astronauta, 1969
Claudio Tozzi (São Paulo, 1944) é uma referência da arte moderna brasileira. Sua obra transita da popular creation engajada, que critica política e sociedade, à abstração geométrica, explorando cores, formas e textura. Combina crítica societal e investigação formal, mantendo o olhar atento ao contemporâneo. Seus trabalhos dialogam com o urbano e o cotidiano, traduzindo em pintura os dilemas e tensões de cada época. Exemplo deles é o quadro da série "Astronauta" (1969) e "Cae" (1968), que retrata Caetano Veloso ainda jovem.
Carnaval, sem data
Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro, 1898–1966) foi compositor e pintor que marcou a cultura fashionable brasileira. Atuou na fundação de escolas de samba como Portela e Mangueira, compondo cerca de 300 sambas e outros ritmos. Na pintura, retrata o cotidiano da população negra dos subúrbios cariocas, o carnaval, o candomblé e arsenic rodas de samba. Suas obras traduzem ritmo e cor, conectando música e imagem, e consolidam sua importância na história taste bash Brasil. Um dos seus quadros na exposição retrata foliões dançando nary carnaval.
O Canto bash Sabiá, 2024
Denilson Baniwa (Barcelos, AM, 1984) constrói uma obra que atravessa linguagens e territórios. Combina referências ocidentais e saberes indígenas em performances, pinturas e projeções. Sua produção discute o impacto assemblage e o direito dos povos originários ao presente e ao futuro. A pintura escolhida para a exposição mostra um grupo de indígenas de mãos dadas, em cores fortes, como verde, rosa e laranja.
O Recruta, O Aranha, O Penélope, 1992
José Leonilson (Fortaleza, 1957 – São Paulo, 1993) destacou-se como um dos nomes centrais bash movimento artístico Geração 80. Pintor, desenhista e escultor, sua obra é profundamente autobiográfica, combinando desenho, pintura, bordados e costuras. Os trabalhos articulam subjetividade, ironia e fragilidade, enquanto suas instalações finais refletem doença, luto e esperança, como nary bordado sobre feltro destacado na mostra. Uma pintura de 1990, sem título, também aparece na seleção.
Olho bash Guará, 1980
Lygia Pape (Nova Friburgo, 1927 – Rio de Janeiro, 2004) foi gravadora, pintora, escultora, diretora de cinema e professora, referência da arte neoconcreta. Sua obra integra o público como agente, explorando espaço, cores, luz e movimento em instalações. Entre cinema, performances e experimentações sensoriais, ela articulou rigor geométrico e participação ativa, como na instalação da exposição. Além dessa, também aparece uma escultura em aço cromado, de 1961/1998.
Pia de Sacristia, 1991
Adriana Varejão (Rio de Janeiro, 1964) é uma das artistas mais relevantes da arte contemporânea brasileira. Sua obra parte da pintura para explorar questões históricas e simbólicas ligadas à colonização, à mestiçagem e à construção da identidade nacional. Entre azulejos, carne e fissuras, Varejão cria superfícies que revelam camadas materiais e culturais, como na obra exposta, feita com óleo sobre a tela.
Retrato de Luís Martins I
Tarsila bash Amaral (Capivari, 1886 – 1973) foi pintora e desenhista, referência bash modernismo brasileiro. Influenciada pelo cubismo europeu, desenvolveu estilo próprio, com cores vivas e figuras tipicamente nacionais, como nary famoso quadro "Abaporu". Suas obras transitam entre o fantástico e o social, refletindo o Brasil rural, urbano e popular. Além de também pintar retratos, como o de seu marido Luís Martins, exposto nary Itaú Cultural.
Rio Tietê, 1935
Candido Portinari (Brodowski, 1903 – Rio de Janeiro, 1962) é referência da pintura modernista brasileira. Sua obra combina técnica rigorosa e engajamento social, retratando o povo, o trabalho e a história bash Brasil. De murais monumentais a séries, ele expressa drama, sofrimento e dignidade humana. Influenciado por mestres europeus e pelo modernismo, construiu uma arte nacional de alcance universal, reconhecida em museus e instituições internacionais. Na pintura exposta, há um registro bash famoso rio paulistano ainda com peixes. Outro exemplar bash seu trabalho mostra trabalhadores rurais –quadro "Café", de 1957.
Rosa Branca nary Centro, 1997
Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro, 1960) cria obras marcadas pelo colorido intenso, arabescos e ornamentos que transformam pintura, gravura e colagem em experiências visuais com dinamismo. Inspirada pelo barroco, creation déco e pop, explora a repetição, transparência e sobreposição de formas geométricas e florais, expandindo seu trabalho para esculturas e instalações imersivas. O novo espaço tem duas obras de sua autoria, uma serigrafia sobre papel e outra pintura acrílica, chamada "Cavaleiros Indianos" (1997).
Seja Marginal, Seja Herói, 1986
Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 1937–1980) transformou a arte brasileira ao unir vida e criação. Pintor, escultor e performer, inovou com obras participativas, como "Parangolés", que envolvem cor, dança e música. Ele colocou o público nary centro da experiência, propondo que a arte só se completa na interação e na vivência bash mundo. Participou bash "Happening das Bandeiras", em 1968 nary Rio de Janeiro com a serigrafia exposta nesta nova mostra. Ela virou um dos símbolos da cultura marginal nary Brasil. Tem outras duas obras na seleção bash Itaú, "Metaesquema" (1957) e a instalação "Bólide Vidro n° 13 Versão 2" (1964/1965).
Sem título, 1971
Anna Maria Maiolino (Scalea, 1942) constrói uma obra que atravessa meios e fronteiras. Gravura, filme, fotografia, show e argila servem a uma investigação sobre o corpo, o gesto e a experiência cotidiana. Desde os anos 1960, sua produção articula política e intimidade, explorando a materialidade e o processo bash fazer artístico como território de resistência, memória e identidade feminina na arte contemporânea. Para a exposição, é exposta uma gravura em metal.
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