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Jogo de Trump, lasanha da Colgate: o que tem no Museu do Fracasso da Suécia

O veículo Cybertruck, desenvolvido pela Tesla, recebeu fortes críticas dos usuários e foi adicionado ao Museu do Fracasso
O veículo Cybertruck, desenvolvido pela Tesla, recebeu fortes críticas dos usuários e foi adicionado ao Museu do Fracasso Imagem: Justin Sullivan/Getty Images via AFP

Jogo de tabuleiro do Trump

Inspirado no negócio imobiliário do então empresário Donald Trump, o jogo trata de compra e venda de imóveis. A invenção, no entanto, foi descrita como uma "variação chata e complicada do popular jogo Banco Imobiliário". Em 2004, o jogo foi relançado após o sucesso de Trump com o programa "O Aprendiz". Apesar de regras simplificadas e ainda mais fotos do empresário, o produto fracassou nas vendas. Na caixa, a descrição do jogo era: "Eu estou de volta e você está demitido".

Jogo de tabuleiro que levava o nome de Donald Trump não agradou ao público
Jogo de tabuleiro que levava o nome de Donald Trump não agradou ao público Imagem: Reprodução/Museum of Failure

Comidas congeladas da Colgate

A Colgate é uma marca renomada em produtos para higiene bucal, em especial as pastas de dente. A empresa, no entanto, tentou entrar para o mercado alimentício na década de 1960 com o lançamento de uma linha de comidas congeladas, que contava com lasanhas. No museu, estão em exibição embalagens inspiradas na linha Colgate Kitchen, que tinha duas opções: uma feita com frango e outra com carne de caranguejo.

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Perfume da Harley-Davidson

Uma das principais fabricantes de motocicletas, a Harley-Davidson tentou inovar ao lançar uma fragrância voltada ao público fiel da marca. No entanto, o perfume não fez sucesso e foi suspenso do catálogo de produtos da empresa.

Perfume da marca Harley-Davidson, lançado na década de 1990
Perfume da marca Harley-Davidson, lançado na década de 1990 Imagem: Reprodução/Museum of Failure

Coca-Cola com café

A Coca-Cola Blak foi uma invenção da marca voltada ao público adulto, mais especificamente para "aqueles acima de 30 anos, experientes e sofisticados", segundo descrição do museu. O gosto não foi bem aceito pelo público e o produto foi vendido somente entre 2006 e 2008. Anos mais tarde, a empresa testou novamente a ideia de adicionar cafeína ao refrigerante com o lançamento da Coca-Cola Plus Coffee.

Coca-Cola Blak, primeira tentativa da empresa de adicionar café à bebida
Coca-Cola Blak, primeira tentativa da empresa de adicionar café à bebida Imagem: Reprodução/Museum of Failure
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Máscara facial Rejuvenique

O dispositivo usava choques elétricos para deixar a pele do rosto com uma "aparência mais jovem". "A máscara parece ter saído direto de um filme de terror", descreve o site do museu. Segundo o portal, o objeto nunca foi testado ou aprovado em termos de segurança, tendo uma curta passagem pelo mercado em 1999.

A máscara dava choques elétricos com a promessa de melhorar a aparência da pele
A máscara dava choques elétricos com a promessa de melhorar a aparência da pele Imagem: Reprodução/Museum of Failure

Aparelho Twitter Peek

O Twitter Peek era um dispositivo portátil que tinha somente uma função: tuitar. Segundo o site do Museu do Fracasso, o objeto custava 200 euros (quase R$ 1.200 na cotação atual). "Na altura do seu lançamento, era possível comprar um Iphone por cerca de 120 euros (cerca de R$ 716), que podia tuitar e fazer chamadas. Então, por que esse produto foi desenvolvido?", questiona o portal.Mesmo sendo desenvolvido para a utilização do aplicativo, os usuários só podiam ver os primeiros 20 caracteres de cada mensagem por vez, tendo que rolar a tela várias vezes para conseguir ler todo o tuíte.

Twitter Peek, aparelho portátil lançado em 2009 e que ficou no mercado por somente um ano
Twitter Peek, aparelho portátil lançado em 2009 e que ficou no mercado por somente um ano Imagem: Reprodução/Museum of Failure
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O Museu do Fracasso

Inaugurado em 2017, o complexo foi idealizado por Samuel West. O curador se diz um pesquisador de inovação e explica que ficou "cansado de empresas promoverem apenas seus sucessos". "É chato. Falhar é mais interessante e oferece a nós mais a aprender. Quero que as pessoas entendam que falhar é essencial para a inovação e o sucesso. De todos os projetos de inovação, 80% a 90% falham e nós precisamos começar a aprender com isso", afirma.

Segundo West, é importante ver que as empresas renomadas também fracassam em sua atuação no mercado. "Eu gosto de grandes marcas que falham porque isso mostra que até companhias bem-sucedidas erram frequentemente com inovação".

Além da exposição fixa na Suécia, o museu faz turnês internacionais e tem exibição online. Desde a inauguração, o Museu do Fracasso já esteve nos Estados Unidos, no Canadá, na Hungria, na China, entre outros países. Segundo o portal oficial, o próximo destino da exposição será anunciado "em breve". Enquanto isso, internautas podem ver o catálogo online com a descrição de alguns dos itens.

*Com informações de matéria publicada em 23/04/2017

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