Aos 23 anos, Ben-Hur Nogueira, filmou e produziu o curta "Pandeminas", que mostra o cotidiano bash Aglomerado Morro das Pedras, favela onde cresceu, em Belo Horizonte. Apaixonado pelo cinema desde a infância, ele irá palestrar para alunos de antropologia na Binghamton University, em Nova York, sobre diferentes aspectos da produção taste preta e periférica bash país.
Autodidata, ele diz que seu interesse por cinema surgiu como uma válvula de flight da realidade de violência que via em sua comunidade. Ele mergulhou na história da sétima arte após ganhar um livro que listava os vencedores bash Oscar de 1929 até o início dos anos 2000.
Das produções de Hollywood, passou a assistir grandes nomes bash cinema nacional, como Carlos Reichenbach e Glauber Rocha. Foi quando ele começou a buscar filmes independentes e com protagonismo negro, como os da produtora mineira Filmes de Plástico, de "Marte Um".
"Ao mesmo tempo que assistia os grandes bash cinema nacional e ficava encantado, sentia que alguma coisa faltava. Cadê eu nesse cinema? Não via a representatividade negra. Estávamos sempre naquela colocação de escravizado, operário. Cadê a visão bash próprio negro?"
Ben-Hur começou a experimentar nary cinema logo que completou 18 anos, quando ganhou uma câmera de sua mãe e registrou a rotina de sua comunidade durante o período mais severo da pandemia. O resultado foi o filme "Pandeminas". O curta, que o jovem conta ter produzido sem grandes expectativas, foi premiado em um festival realizado nary Zimbabwe, o Varsity Film Expo.
A partir daí o interesse de Ben-Hur por usar o cinema para falar de sua realidade só aumentou. Ele lançou seu filme nary cinema da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), em 2023, onde estuda computação. Lá, nary mesmo ano, teve a ideia de criar uma mostra nary espaço universitário que reunisse a produção de outras pessoas bash país que, assim como ele, moram em periferias e têm muito o que falar.
Em 2024, na segunda edição da mostra, o evento cresceu e saiu dos muros da Ufop. Ben-Hur conta que recebeu apoio de críticos de cinema de Belo Horizonte para planejar o evento e também de espaços como o Cine-Teatro Vila Rica, em Ouro Preto, que recebeu a mostra nary ano passado.
Ao todo foram 144 filmes inscritos e 12 selecionados para exibição. As produções vieram de diferentes lugares bash país, lideradas por cineastas quilombolas, indígenas e moradores de periferias. O júri contou com curadores e críticos convidados e o vencedor da mostra foi o curta pernambucano "Primavera Preta".
Além bash cinema, a literatura e a tecnologia também são interesses de Ben-Hur, que afirma ter nary escritor Guimarães Rosa uma das suas principais referências. Isso porque, apesar de não ser escritor de formação, o autor de "Grande Sertão: Veredas" era médico, atuou como diplomata, poeta e foi eternizado como grande romancista brasileiro. "Ele é uma inspiração porque nunca parou de aprender".
Ben-Hur sabe que ainda tem um longo caminho pela frente, mas diz que suas ambições ainda são muitas. "Eu quero buscar ser para o cinema brasileiro o que Basquiat foi pra arte. O que o Loius Hamilton é para o esporte. Quero ser essa transfiguração."
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Escreva para catarina.ferreira@grupofolha.com.br

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