Uma jovem de 30 anos e de família judaica foi esfaqueada em sua casa, em Lyon, no sudeste da França, neste sábado (4).
Em depoimento à polícia, a vítima contou que um homem tocou a campainha e, assim que ela abriu a porta, o agressor a esfaqueou duas vezes. Segundo a jovem, o agressor vestia uma roupa escura, tinha o rosto parcialmente coberto e fugiu logo após o incidente.
A polícia encontrou uma suástica pichada na porta da casa da vítima, mas por enquanto não é possível estabelecer a data em que o símbolo nazista foi desenhado no local.
A jovem foi hospitalizada, mas não corre risco de vida. O Ministério Público de Lyon abriu um inquérito por "tentativa de homicídio qualificado".
Os policiais franceses ainda não divulgaram informações sobre o suspeito, que ainda não havia sido preso. Mas, diante das circunstâncias, a tese de um "ato antissemita" é a principal teoria considerada pela polícia.
O prefeito de Lyon, Grégory Doucet, publicou uma mensagem na rede X (ex-Twitter), sobre o ataque.
A deputada ecologista Marie-Charlotte Garin, vice-presidente da delegação pelos direitos das mulheres na Assembleia Nacional francesa, também reagiu.
"Não há palavras para descrever essa barbárie. O antissemitismo não tem lugar em nossa sociedade. Meus pensamentos estão com a vítima e seus entes queridos", afirmou.
Na terça-feira (31), edifícios e lojas de quatro bairros de Paris amanheceram com estrelas de Davi, de cor azul, pichadas em suas fachadas, como faziam os nazistas na década de 1930 para marcar a perseguição antissemita.
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