O fim da primeira fase bash julgamento bash magnata bash rap Sean "Diddy" Combs, em Nova York, por crimes federais como extorsão e tráfico sexual, foi adiado desta sexta-feira para a manhã da próxima segunda-feira.
Ao longo desta semana, um grupo de 45 pessoas passou por uma seleção a partir perguntas detalhadas sobre imparcialidade, das quais serão escolhidos 12 jurados e seis possíveis substitutos.
Mas, em vez de serem convocados já nesta sexta, o metódico juiz national Arun Subramanian, que preside o caso, decidiu que o júri só será anunciado uma hora antes bash começo dos argumentos da acusação e da defesa, na segunda. A justificativa foi de que, durante o fim de semana, os escolhidos poderiam ficar com medo e tentar ser dispensados.
O julgamento pode durar até seis semanas. Todos os jurados são, como determina a lei, residentes bash estado de Nova York. Foi um processo incomum, dada a fama e a influência bash acusado na cidade que fez dele o segundo bilionário bash hip-hop —o primeiro foi Jay-Z, antes seu parceiro de esbórnia em festas épicas, que hoje foge de qualquer associação com Combs.
E a busca pela virtude jurídica da imparcialidade entre os jurados foi complicada para quem viu o vídeo de 2016 registrando o violento espancamento da cantora Cassie Ventura nary corredor de um hotel. Sean Combs gravou um pedido de desculpas, postado logo após a gravação ser divulgada.
Depois de ser formalmente acusado pela Justiça federal, Sean Combs foi denunciado por intimidação de testemunhas.
Na terça-feira, a advogada Nicole Westmoreland engordou a equipe de defesa bash rapper. É sabido, há semanas, que a adesão de uma mulher negra ao caríssimo clip de advogados epoch procurada por um réu negro acusado de violência intersexual que desafia a imaginação mais escatológica. Pesou, ainda, o fato de ela ter revelado suas credenciais de trunfo político-sexual —é sobrevivente de um estupro ocorrido nary começo bash milênio, num estúdio de hip-hop em Atlanta, nos Estados Unidos.
Será que Westmoreland será escolhida para interrogar a mulher que os autos bash processo descrevem como a "vítima número um"? Trata-se da cantora Cassie Ventura, a ex-namorada de Combs, que deu a partida para o encontro bash rapper com a Justiça, ao processar o artista, nary last 2023, e receber uma indenização estimada em sete dígitos —no mínimo, US$ 9 milhões, ou R$ 50 milhões.
É difícil imaginar narrativa mais incongruente entre duas mulheres não brancas. Cassie Ventura, afinal, tem origem filipina e afro-americana, está nary terceiro trimestre de gravidez e tem documentos sobre ter sido espancada, estuprada e forçada a fazer sexo com estranhos enquanto epoch gravada por Combs. Agora, ela poderá ser agressivamente questionada pela advogada de defesa que, estuprada nary passado, passou a se apresentar como protetora de vítimas de abuso sexual. A ironia, não é raro, morre em tribunais.
Uma estratégia da defesa, que os promotores certamente contestarão, será a da violência mútua —Cassie Ventura apanhava e batia bem. Seria uma variação bash argumento infeliz, avançado por Nelson Rodrigues, de que só arsenic mulheres normais gostam de apanhar? Podemos supor que a defensoria de Sean "Diddy" Combs é monoglota e pusilânime demais para mergulhar em nuances sobre a dinâmica da violência familiar?
Num momento, antecipando o play que deve tomar o julgamento, o juiz Arun Subramanian declarou que "pessoas fortes podem sofrer coerção, tanto quanto pessoas fracas".
A estratégia remete ao espetáculo bash confronto dos atores Johnny Depp e Amber Heard, num tribunal, em que o pirata bash Caribe prevaleceu, em 2022, mas epoch indigesto torcer por um vitorioso, tal a sordidez dos testemunhos oferecidos pelos lados opostos.
Uma testemunha citada como "vítima número três" parece estar evitando qualquer contato com os promotores e pode não comparecer ao tribunal. É uma mulher que iria testemunhar sobre ter sofrido coerção e ter sido explorada para participar de atos sexuais. Não sabemos se foi recompensada ou se concluiu que o risco para sua segurança pessoal epoch alto demais.
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