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Justiça do Rio de Janeiro afasta Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF

Ednaldo Rodrigues não é mais, ao menos por enquanto, o presidente da CBF. Ele foi destituído do cargo na tarde desta quinta-feira (15) pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Gabriel de Oliveira Zéfiro. A decisão ocorre três dias após o anúncio de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira. Ednaldo vinha pressionado pela investigação sobre uma possível falsificação da assinatura de Coronel Nunes em um acordo para que o cartola voltasse ao cargo no início deste ano, quando também havia sido deposto. Quem assume como interventor é o vice-presidente Fernando Sarney, que entrou com petições ao longo desta semana para retirar o mandatário do cargo.

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Ednaldo Rodrigues não é mais, ao menos por enquanto, o presidente da CBF. Ele foi destituído do cargo na tarde desta quinta-feira (15) pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Gabriel de Oliveira Zéfiro. A decisão ocorre três dias após o anúncio de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira. Ednaldo vinha pressionado pela investigação sobre uma possível falsificação da assinatura de Coronel Nunes em um acordo para que o cartola voltasse ao cargo no início deste ano, quando também havia sido deposto. Quem assume como interventor é o vice-presidente Fernando Sarney, que entrou com petições ao longo desta semana para retirar o mandatário do cargo.

O anúncio precipitado de Ancelotti, inclusive, foi visto como uma manobra política de Ednaldo para ganhar alívio na opinião pública, em uma tentativa desesperada de se manter na cadeira mais importante da entidade. Ainda nesta semana, ele se reuniu com presidentes das federações para pedir apoio neste momento turbulento. Presidentes estes que tiveram seus salários aumentados para R$ 215 mil no mandato do cartola, de acordo com a reportagem da Piauí no início de abril.

"DECLARO NULO O ACORDO FIRMADO ENTRE AS PARTES, HOMOLOGADO OUTRORA PELA CORTE SUPERIOR, em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários, ANTÔNIO CARLOS NUNES DE LIMA, conhecido por CORONEL NUNES", explicou a decisão da Justiça. O acordo em questão encerrou em janeiro uma ação questionando o processo eleitoral da CBF e permitiu que Ednaldo se reelege-se em março deste ano. Na ocasião, ele concorreu sozinho após a desistência de Ronaldo Fenômeno, justamente por não ter recebido sequer o sinal verde para apresentar suas propostas para os presidentes das federações estaduais.

Agora, a expectativa é que o interventor cumpra as ordens da Justiça e convoque as eleições para determinar o novo presidente da CBF. Zéfiro, o desembargador responsável pela decisão, optou por destituir o então mandatário da entidade após não conseguir ouvir o Coronel Nunes, que cancelou uma audiência na segunda-feira por motivos de saúde. 

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