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Justiça oficializa saída de Ednaldo da CBF e dá 30 dias úteis para eleição

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A Justiça publicou nesta segunda-feira (11) a decisão que oficializa a saída de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e determinou a realização de nova eleição na entidade em até 30 dias úteis. Quem comanda a CBF temporariamente é o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz.

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A Justiça publicou nesta segunda-feira (11) a decisão que oficializa a saída de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e determinou a realização de nova eleição na entidade em até 30 dias úteis. Quem comanda a CBF temporariamente é o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz.

A responsabilidade dele, segundo a Justiça, é realizar a eleição no prazo estipulado, que vai bater na semana de 22 de janeiro. Até a posse da diretoria eleita, Perdiz também é responsável por "pagar as despesas corriqueiras que permitam o funcionamento da entidade, como salários e afins".

O presidente do STJD será intimado para assinar o termo de compromisso o quanto antes. Neste domingo, ele voltou a Brasília, onde mora, mas deve retornar ao Rio para cumprir o rito previsto no acórdão da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

A decisão da última quinta-feira foi invalidar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre CBF e Ministério Público do Rio (MP-RJ). Os desembargadores decidiram que o MP não tinha legitimidade para firmar o documento que validava Ednaldo na presidência.

Como o TAC serviu de alicerce para a eleição, a decisão automaticamente invalidou o mandato do presidente, assim como já havia ocorrido com o pleito que levou Rogério Caboclo ao poder. Tudo o que aconteceu na CBF a partir de 2017, em termos eleitorais, ficou sem validade.

Poucas horas depois da decisão judicial, os advogados de Ednaldo apresentaram um recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no qual tentam reverter a decisão do TJ-RJ . O cartola, por sua vez, tem procurado não se afastar do comando da CBF, apesar do recesso da entidade ter começado. Ele está se articulando para a hipótese real de disputar novamente a eleição da CBF, já que a decisão judicial não o tornou inelegível ou coloca qualquer obstáculo à atuação dele como dirigente.

A decisão que derruba o presidente neste momento é o desfecho de uma mobilização da oposição ao dirigente que ganhou corpo recentemente. Os tropeços da seleção brasileira foram o estopim para que nomes como Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero saíssem do ostracismo para criticarem publicamente a gestão atual. Ambos foram banidos pela Fifa por conta de acusações de corrupção.

Mas a oposição a Ednaldo é mais ampla do que a dupla banida. A questão agora é quem será o candidato que medirá forças com ele quando Perdiz convocar a eleição. No momento, algumas federações estaduais preferem esperar os movimentos para se posicionar.

Folhapress

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