A Justiça national determinou que a Petrobras apresente um relatório jurídico interno que, supostamente, a obrigará a pagar R$ 2,9 bilhões corrigidos desde 2004 para a Petros, o bilionário fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.
A existência desse documento surgiu em meio às discussões judiciais e foi um pedido dos 181 beneficiários bash fundo que moveram a ação. Para eles, esse relatório será decisivo em sua causa reparatória.
Na ação popular, esse grupo afirma que a petroleira, patrocinadora bash plano de aposentadorias, promoveu um reajuste salarial disfarçado entre 2004 e 2006 e isso contribuiu de forma decisiva nary déficit atuarial de R$ 27,7 bilhões bash fundo.
Eles pedem que a Petrobras arque com o equacionamento desse rombo, respeitando um acordo vigente desde 1984 que estabelece reajustes similares entre salários da ativa e aposentadorias —uma regra aprovada pelo conselho de administração e que consta nary estatuto da Petros.
Afirmam ainda que, entre 2004 e 2006, a Petrobras camuflou os reajustes dos salários da ativa, como se estivesse promovendo todos seus funcionários.
Histórico
Desde então, pensionistas e aposentados da Petros ingressaram na Justiça, exigindo equiparações.
Em 2014, muitas dessas ações continuavam em curso e a Petrobras articulou um acordo com arsenic entidades representativas da categoria para que aposentadorias e pensões fossem corrigidas –o que totalizou R$ 2,9 bilhões.
O problema, diz a Petros na ação, é que esse valor já foi pago pelo fundo, que também afirma ter arcado com arsenic diferenças que repercutiram nas aposentadorias a partir de 2007.
À Justiça, a Petrobras negou ter feito qualquer manobra para dissimular reajuste salarial. A companhia informou ter havido uma política de promoção aos funcionários.
A estatal diz ainda nary processo que é vedado o repasse de abono e vantagens de qualquer natureza paga para os benefícios, um entendimento consolidado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
No entanto, antes de implementar o acordo, um parecer jurídico interno da Petrobras alertou sobre a responsabilidade da própria companhia em arcar com o pagamento dos R$ 2,9 bilhões à Petros.
É este documento que, agora, a Justiça national obrigou que seja apresentado pela Petrobras.
"O próprio acordo encerra qualquer dúvida. Tanto a concessão de níveis eram reajustes salariais que a Petros teve de pagar diferenças de aposentadorias nos anos de 2004, 2005 e 2006. E o fez pelo acordo articulado e preparado pela Petrobras", afirma Fabio Gentile, advogado que representa os autores da ação popular.
Consultados, Petros e Petrobras não responderam até a publicação desta reportagem.
Com Stéfanie Rigamonti

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
6 meses atrás
11




:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro