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O acesso à elite do Campeonato Brasileiro muda o Juventude de patamar no cenário estadual. Por mais que não tenha o elenco e a capacidade de investimento da dupla Grenal, o Papo figura no pelotão de elite do futebol nacional e desponta como principal candidato para surpreender no Campeonato Gaúcho.
Com mais receita, o clube espera um início seguro na competição, fazendo valer o favoritismo que tem sobre a maior parte dos times, o que lhe dá mais tranquilidade para montar o planejamento de uma temporada importante na Série A e na Copa do Brasil.
A representação do grupo ocorreu nesta quarta-feira, e os jaconeros comemoram a retomada dos trabalhos sob o comando do técnico Tiago Carpini, que esteve próximo de um acerto com o Santos em dezembro, algo que acabou não se concretizando. Foi com ele que o time encaixou na Série B do ano passado, arrancando da zona do rebaixamento após seis rodadas e terminando na vice-liderança, há sete pontos do campeão Vitória.
Em parceria com o treinador, a direção investiu na formação de um elenco que preservou peças importantes da temporada passada, e entende que até o início do Brasileirão, é necessário que o grupo esteja fechado. O executivo de futebol, Luis Carlos Bianchi, destaca os movimentos do clube na janela. "Estamos procurando montar um grupo de atletas que vai se manter para o Brasileiro, mas é evidente que em julho, quando reabre a janela, certamente a gente vai fazer algumas contratações pontuais. Mesmo assim, a ideia é que o elenco que vai começar o Estadual, na sua grande maioria, vai ser o grupo do campeonato nacional".
Ele ainda explica que com a base da defesa mantida para 2024, o principal foco está no setor ofensivo. Estão sendo mapeados no mercado três jogadores para a linha de frente, sendo um deles, obrigatoriamente, um centroavante de referência.
Quanto à pré-temporada mais curta em relação as outras equipes do interior, que iniciaram seus trabalhos entre o final de novembro e início de dezembro, o dirigente entende que os quase 20 dias de atividades antes dos compromissos oficiais serão importantes para investir na parte física, e conta com a qualidade do elenco para contornar a situação.
"Sabemos que vamos entrar fisicamente com uma certa defasagem e esperamos compensar isso com qualidade e até mesmo com o conjunto do grupo. Isso porque a gente conseguiu manter uma espinha dorsal do time que conquistou o acesso", aponta.
A meta jaconera é chegar, no mínimo, na semifinal. A pretensão é estar forte na disputa pelo título, com condições de ir à final. "Temos uma certa obrigação de sempre fazer uma boa campanha. A gente vem de alguns Estaduais muito ruins. Agora nossa expectativa é brigar para chegar nas finais", afirma Biacnhi, que avalia como corriqueira a pressão pelo bom desempenho no torneio, e não atribui a promoção à Série A como um fator extra neste quesito.
Destacam-se na manutenção do elenco jaconero, o experiente meia Nenê, o lateral-esquerdo Alan Ruschel e o meio-campista Jadson. De caras novas, tem o meio-campista Rildo (ex-Grêmio), o volante Lucas Oyama (ex-Botafogo) e o zagueiro Lucas Freitas (ex-Palmeiras).
Já no Nacional, existe o reconhecimento de que o Juventude tem uma das menores capacidades de investimento dentre os 20 clubes da Séria A, e a realidade do time é brigar para não cair. "É óbvio que o primeiro objetivo do clube é se manter na primeira divisão. A gente sabe que temos um dos menores investimentos financeiros, talvez junto do Criciúma, e por isso estamos trabalhando na busca por jovens atletas com capacidade de crescimento ao longo da competição, com um custo reduzido".
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