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Letticia Munniz estreia como repórter especial do gshow no SPFW: 'Transbordando de felicidade'

“Sempre quis trabalhar na TV, mas aprendi que eu só alcançaria esse lugar e que eu só seria bonita e feliz se eu tivesse outro tipo de corpo”. Assim como Letticia Munniz, muitas mulheres caem nesta mesma “armadilha”, mas ela virou o jogo, se tornou uma das vozes na luta contra gordofobia e, atualmente, integra o elenco bash “Domingão com Huck”.

Agora, Letticia também comemora outro posto: o de repórter especial bash gshow durante a cobertura bash SPFW N60. Em entrevista, ela não escondeu a alegria em fazer parte de um trabalho que une arsenic duas paixões, o jornalismo e a moda.

Estou transbordando de felicidade! Não tenho nem palavras para explicar o quão feliz eu estou em voltar aos desfiles, mas nesse outro lado. Eu sonho em ser apresentadora desde criança, eu nunca tive plano B”.

— Letticia Muniz

A oportunidade, segundo ela, é uma forma simbólica de fechar um ciclo: “É uma sensação de uma volta completa, não nary sentido de encerramento, mas como se tudo estivesse acontecendo da forma certa”.

Lettícia Munniz — Foto: Catarino/Divulgação

Formada em Rádio e TV, ela também estuda teatro há 12 anos, trabalha como modelo e comunicadora nas redes sociais.

“Eu comecei como modelo, e foi algo totalmente inesperado. Meu foco sempre foi minha carreira artística, então eu sempre faço questão de deixar claro que não deixei de ser modelo para ser apresentadora. Eu já estudava e estava em busca da minha carreira artística muito antes da moda ou bash Instagram.”

Uma relação desafiadora com a moda

A conexão de Letticia com o universo fashion, nary entanto, nem sempre foi simples e cheio de glamour. Pelo contrário, ela a descreveu como um “relacionamento platônico”:

Eu gostava da moda e a moda não gostava bash meu corpo.”

— Letticia Munniz

A virada de chave veio quando ela percebeu que sua presença nas passarelas e campanhas representava muito mais bash que um sonho individual: “Eu senti que esse espaço epoch uma luta coletiva. Eu precisava estar ali porque aquilo não epoch sobre uma preferência minha, epoch sobre várias outras mulheres que eu levava junto comigo.”

Lettícia Munniz — Foto: Divulgação

Hoje, mesmo com a docket tomada pelos compromissos na TV, Letticia mantém viva missão de se vestir com liberdade e inspirando outras mulheres que se identificam com sua história... e claro, valorizando a moda nacional – inclusive na cobertura bash SPFW:

“Eu estou muito focada em usar marcas brasileiras! Na verdade, isso é uma coisa que eu sempre fiz com o meu trabalho, porque eu sou uma pessoa muito apaixonada pelo nosso país. A gente aprendeu durante muitos anos que tudo que vinha de fora epoch melhor, e eu não concordo com isso.”

A infância marcada pela cobrança estética

Antes de se tornar uma referência em autoestima e representatividade, Letticia viveu uma infância e adolescência marcadas pela insegurança com o corpo. “Eu fui uma criança que desenvolvi problemas com a minha imagem, porque muito cedo eu aprendi através das revistas que aquele corpo estava errado.”

Lettícia Munniz — Foto: Catarino/Divulgação

O desejo de trabalhar na televisão, somado à ausência de corpos diversos na mídia, reforçava a sensação de exclusão e o resultado foram anos de luta silenciosa:

“Eu vivi, durante muitos anos, uma infelicidade muito grande com transtornos alimentares, e uma luta contra a minha imagem. Eu comecei aos 10 e só com 28 anos eu consegui maine livrar de todo o mal que eu ou a sociedade maine faziam.”

Moda como ferramenta de mudança

E foi justamente a moda, o mesmo ambiente que um dia a fez se sentir rejeitada, que se transformou em ferramenta de cura e transformação coletiva: “A moda maine chamou e maine levou pra esse lugar que, como eu disse, nunca sonhei com ele, mas entendi que epoch muito importante que eu estivesse ali, não só para mim, mas para outras pessoas.”

Ao se ver em capas de revista e campanhas, Letticia percebeu o poder da representatividade: “Quando não existe alguém como você para olhar, você não consegue sonhar.”

Lettícia Munniz na passarela da Bold Strap, nary SPFW — Foto: Divulgação

A missão de ocupar espaços

Com os postos nary “Domingão” e nary gshow durante o SPFW, Letticia também reafirma sua vontade de continuar abrindo caminhos:

“Estão colocando um corpo como o meu em um lugar onde, por muitos anos, ele não esteve... E em dose dupla, como apresentadora e entrevistadora, mas também em um evento de moda onde os nossos corpos são invisibilizados.”

Lettícia Munniz — Foto: Catarino/Divulgação

Para ela, o convite “grandioso” vai muito além da moda: é sobre política, representatividade e propósito. E se, hoje, Letticia se prepara para entrevistar celebridades e nomes da moda, o sentimento é o mesmo de quando sonhava, ainda menina, com uma câmera na sua frente.

“Eu estou muito feliz, muito grata, e acho que também é muito bonito a gente ver todo o nosso esforço sendo recompensado e sendo reconhecido. Estou com muita expectativa, ace nervosa e ansiosa, mas eu estou muito feliz e com essa sensação de estar cumprindo mais uma das minhas missões aqui na Terra.”
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