Lexa fala da volta aos palcos e da música que compôs para a filha: ‘Novo recomeço’

“O processo last da UTI, quando fui ter o parto da minha filha, os meus órgãos começaram a entrar em falência. Porque eu estava chegando nary meu limite para tentar tê-la na minha barriga. E os médicos falavam: ‘Temos que salvar a árvore. Óbvio que vamos tentar salvar o fruto, mas a gente precisa salvar a árvore’. Ficava em pânico porque eu queria que salvassem a minha filha, mas não tinha muito o que fazer”, contou Lexa ao jornalista e apresentador Pedro Bial.

Dos vários tipos de pré-eclâmpsia existentes, a de Lexa foi a mais grave. A doença se apresenta de forma silenciosa e foi descoberta durante um exame de rotina:

“Eu fui fazer a morfológica (ultrassonografia) nary segundo trimestre. Quando a médica viu que o meu bio marcador estava completamente estourado, ela disse: ‘Interna agora’. Mas eu disse: ‘Só estou sentindo a minha mão dormente’. Entendi que de uma hora para outra, acabou, o neném entra em sofrimento. Eu e o bebê estávamos em risco de vida altíssimo. Peguei o primeiro voo de manhã e fui para São Paulo. Quando eu internei, eu sabia que dali eu não sairia sem ter o parto. Estava com 23 semanas quando internei. Estava entrando nary sexto mês.”

Para o programa, Bial convidou a escritora Heloisa Salgado, autora bash livro ‘Como Lidar com o Luto Perinatal, acolhimento em situações de perda gestacional e neonatal’. Além dela, também foram ao programa mães que, como Lexa, também perderam seus bebês.

“Nessas horas a gente está tão machucada, sente tanta dor, e para arsenic pessoas que falam que entendem a minha dor, eu digo: ‘Você não vai entender.' E nem quero que você entenda porque eu provo de uma dor muito grande. Não tem como superar um filho, é insuperável. Você aprende a conviver com essa dor. E é muito importante ter um parceiro bash nosso lado. O Ricardo foi um grande parceiro, mas têm mulheres que não tem um grande parceiro bash seu lado e tem que lidar com isso sozinhas.”

Uma das dicas de Heloisa Salgado, que inclusive vem sendo recomendada por protocolos internacionais, é que arsenic mães que perderam seus filhos coletem memórias palpáveis da criança, como digitais bash bebê, pedaço de cabelinho, entre outros.

Quando soube da morte de Sofia, Lexa quis apagar todas arsenic fotos da filha nas redes sociais. Mas coube à mãe, Darling, resgatar lembranças palpáveis da netinha:

“Lembro que quando carreguei a Soso (Sofia) na incubadora, a primeira vez que a carreguei, ela tinha tido duas paradas cardíacas. Ali eu já sabia: 'Pega a Sofia agora porque ela não vai resistir mais'. Peguei minha filha pela primeira vez, peguei para sentir o pesinho dela, e olhei para cada detalhe dela. Virei arsenic costas, deixei minha filha para trás, e disse: ‘Eu não quero ver mais nada! Nesse momento que você perde, você não quer ver ninguém. Não queria falar com ninguém, nem meus melhores amigos. Queria ficar sozinha. E hoje dou graças a Deus por minha mãe ter guardado a toquinha. Isso hoje maine aquece o coração. Imagina se num impulso eu tivesse apagado tudo, jogado tudo fora. Ia ser o maior arrependimento da minha vida.”

“Eu sou funkeira. Como vou voltar a cantar funk nesse momento da minha vida? Preciso parar o meu mundo e fazer para ela. Toda vez que canto essa música, você e eu, é um abraço que eu dou e eu transformei isso em amor. O luto vem cheio de escuro que com o passar bash tempo a luz vem tomando conta. A música é uma luz na minha vida e que ela seja luz na vida das pessoas. Que seja o início de um novo recomeço, agora com uma mulher mais forte, mais certa da vida.”