"O que se tem no presente caso é uma completa distorção da realidade dos fatos em busca de ganho financeiro, pois nunca houve a constatação de que as vozes utilizadas no material apresentado se relacionam à mesma pessoa", afirmou a empresa no processo.
A ação ainda não foi julgada. A Justiça paulista determinou a realização de uma perícia técnica para verificar se a voz é do locutor ou não.
Além do processo conta a Uber, Igor Lott abriu outras três ações com base nas mesmas alegações contra o Banco do Brasil, o Shopping Anália Franco e o Bradesco.
O Banco do Brasil disse à Justiça que a agência contratada pelo banco para a propaganda não copiou a voz de qualquer pessoa conhecida. "Utilizou ferramenta da inteligência artificial para gerar uma voz neutra", declarou.
O Shopping Anália Franco afirmou no processo que a voz utilizada em seu vídeo promocional é "sintética, não humana". "A realidade é que a voz não pertence a nenhum indivíduo humano."
Já o Bradesco disse na ação que a voz foi adquirida de uma plataforma lícita que, "além de permitir o uso comercial, remunera seus atores". Segundo o banco, os direitos autorias foram respeitados.
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