Lula deve se reunir com mais de 10 líderes durante cúpula do G20 no Rio de Janeiro, dizem fontes

A cidade sedia a Cúpula de Líderes do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo, além da União Europeia e a União Africana.

Essas chamadas reuniões bilaterais são praxe na agenda de Lula em eventos desse porte.

Ao viajar para Nova York (EUA) para participar da Assembleia Geral da ONU, por exemplo, Lula teve encontros com outros chefes de Estado o de governo, entre os quais Volodymyr Zelensky (Ucrânia), em 2023, e Olaf Scholz (Alemanha), neste ano. Na ocasião, também se encontrou com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O número final dessas bilaterais pode mudar, isso porque há diversos pedidos apresentados ao governo e vai ser preciso conciliar a agenda de Lula com os compromissos relacionados à agenda oficial do G20.

Entre os líderes que devem se encontrar com Lula ao longo dos próximos dias, estão:

Ao assumir a presidência rotativa do grupo, em dezembro do ano passado, o Brasil definiu três eixos centrais de discussão:

Lula embarcou para o Rio de Janeiro nesta quinta-feira (14). Conforme a agenda oficial, nesta sexta (15), entre outros compromissos, Lula faz visita ao Forte de Copacabana, onde deve conduzir algumas das reuniões bilaterais com líderes convidados para o G20.

Para os próximos dias, segundo o Ministério das Relações Exteriores, estão previstos alguns compromissos na agenda do presidente, entre os quais:

O presidente Lula e o presidente chinês, Xi Jinping, devem se encontrar no Palácio da Alvorada – residência oficial da Presidência da República em Brasília – no próximo dia 20 de novembro, após o encerramento da cúpula do G20.

Esta será a primeira visita do líder chinês ao Brasil desde que Lula tomou posse para o terceiro mandato - em abril do ano passado, o presidente brasileiro esteve em Pequim.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil. Segundo os dados oficiais do governo, de janeiro a outubro deste ano, as exportações do Brasil para a China somaram US$ 84,74 bilhões, e as importações, US$ 53,81 bilhões, gerando um fluxo comercial de US$ 138,5 bilhões no período.

Recentemente, a embaixada da China em Brasília divulgou um comunicado no qual acusou o governo dos EUA de tentar interferir na relação sino-brasileira, acrescentando que os Estados Unidos fazem comentários "irresponsáveis" sobre a relação sino-brasileira.