Depois de se reunir com ao menos cinco cotados, o presidente Lula (PT) está inclinado a indicar Paulo Gonet Branco como próximo procurador-geral da República.
A chefia da PGR está ocupada interinamente pela subprocuradora-geral Elizeta Maria de Paiva Ramos, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, desde setembro.
O ex-procurador-geral da República Augusto Aras, que ocupou o cargo por dois mandatos, deixou o posto em 26 de setembro. Aras chegou a tentar articular a própria recondução, mas o passado dele, atrelado a Jair Bolsonaro (PL), tirou suas chances.
Gonet é apoiado pelos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e constava como um dos favoritos desde o início da disputa pela PGR.
Lula chegou a ouvi-lo em setembro, quando também teve encontro com o subprocurador Antonio Bigonha, que tem apoio massivo no PT e também era apontado como favorito.
Após os encontros, porém, o presidente pediu mais sugestões aos auxiliares por não ter saído decidido das conversas.
Lula então reuniu-se com os subprocuradores Carlos Frederico, Aurélio Rios e Luiz Augusto Santos. Após as conversas, demonstrou a aliados ter afunilado a decisão entre Gonet e Bigonha, considerados favoritos inicialmente.
Agora, segundo auxiliares, o presidente está inclinado a nomear Gonet. Aliados de Lula que se opõem à escolha ponderam que nomear o procurador ao cargo máximo do MPF (Ministério Público Federal) significaria um fortalecimento exacerbado de Gilmar e Moraes, que são bastante articulados no STF.

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