Maduro evitou responsabilizar Lula diretamente pelo veto e mirou nos funcionários da chancelaria brasileira.
"O Itamaraty tem sido um poder dentro do poder no Brasil há muitos anos. Sempre conspirou contra a Venezuela. É uma chancelaria muito ligada ao Departamento de Estado americano, desde a época do golpe de Estado contra João Goulart", disse Maduro.
Antigo aliado de Maduro e de seu antecessor Hugo Chávez, Lula distanciou-se do presidente venezuelano após a reeleição polêmica em julho, que a oposição venezuelana denunciou como fraudulenta.
O veto respondeu a uma "quebra de confiança", explicou o ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial da Presidência, ao jornal O Globo, segundo a agência.
No sábado (26), o procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, questionou o acidente doméstico sofrido por Lula, que chamou de "álibi" para justificar a ausência do brasileiro na reunião do bloco. "Não me pronuncio sobre esse tema. Cabe aos médicos e ao presidente Lula falar", afirmou Maduro.
A Venezuela publicou um comunicado, na semana passada, criticando o Brasil pelo veto ao ingresso do país no Brics. No texto, o regime de Nicolás Maduro comparou as políticas do governo Lula às de Bolsonaro e disse que o Itamaraty reproduz "o ódio, a exclusão e a intolerância promovidos pelos centros de poder ocidentais".
País aspirante a integrar o Brics, a Venezuela ficou fora da lista para se tornar parceiro do bloco econômico que tem Brasil, Rússia, Índia e China e África do Sul como países principais.
A decisão coincidiu com o desejo do Brasil — a relação entre Maduro e Lula está estremecida desde a eleição presidencial venezuelana, em que Maduro foi declarado reeleito em um pleito com falta de transparência, amplamente rechaçado pela comunidade internacional.
"Por meio de uma ação que contradiz a natureza e os postulados dos Brics, a representação da chancelaria brasileira (Itamaraty), liderada pelo embaixador Eduardo Paes Saboia, decidiu manter o veto que Bolsonaro aplicou à Venezuela durante anos, reproduzindo o ódio, a exclusão e a intolerância promovidos pelos centros de poder ocidentais para impedir, portanto, a entrada da Pátria de Bolívar nesta organização", disse a nota publicada pela Chancelaria venezuelana.

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