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As autoridades falaram pouco sobre os reféns nas prisões, embora a agência prisional (SNAI) tenha dito que 125 deles são guardas, enquanto 14 são funcionários administrativos. Onze pessoas foram libertadas na terça-feira, segundo a agência.
"A polícia nacional e as Forças Armadas estão trabalhando para salvaguardar a integridade dos funcionários do serviço de segurança prisional que estão detidos", disse a SNAI em uma mensagem aos jornalistas nesta quarta-feira. "Estamos aguardando informações oficiais sobre a situação."
Quatro policiais, que as autoridades dizem ter sido sequestrados por criminosos entre segunda e terça-feira, também estão sendo mantidos reféns. Três outros policiais foram libertados no final da terça-feira.
Ele endureceu o decreto na terça-feira, após uma série de explosões em todo o país e a tomada de uma estação de TV por homens armados durante uma transmissão ao vivo.
O governo disse que a violência é uma reação ao plano de Noboa de construir uma nova prisão de alta segurança para os líderes de gangues. Ele assumiu o cargo em novembro prometendo enfrentar um problema de segurança crescente causado pelas gangues de tráfico de drogas que transportam cada vez mais cocaína pelo país.
Houve 70 prisões desde segunda-feira em resposta a incidentes de violência, incluindo a tomada da estação de TV, informou a polícia na quarta-feira.
A violência continuava em Guayaquil, a maior cidade do país, disse a polícia, acrescentando que estava identificando três corpos encontrados em um carro incendiado ao sul da cidade durante a noite.
Dois policiais foram mortos por homens armados na terça-feira na província de Guayas, onde fica Guayaquil. A polícia não forneceu mais detalhes.
As ruas de Quito e Guayaquil estavam calmas na manhã desta quarta-feira, com muitas empresas fechadas.
A embaixada e os consulados chineses estarão temporariamente fechados, informou a China, um grande investidor no Equador.
As escolas foram fechadas em todo o país, com as aulas sendo ministradas virtualmente. Os moradores disseram que a sensação era de um retorno aos confinamentos da pandemia.
"É horrível, as ruas estão muito vazias", disse o guarda Rodolfo Tuaz, de 40 anos, de Guayaquil "É um ambiente muito frio, como se houvesse uma nova Covid."
Governo do país reconheceu que vive-se uma situação de conflito armado interno
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