Marca chinesa de elétricos da Stellantis vai estrear no Brasil em 2025 com dois modelos

A Stellantis confirmou nesta terça-feira (22) que a Leapmotor, sua marca chinesa de carros elétricos, fará sua estreia nary mercado brasileiro nary segundo semestre de 2025 com dois modelos: o C10, já anunciado anteriormente, e o B10.

A empresa não detalhou preços, versões ou especificações técnicas dos modelos, que chegarão ao país importados da China.

Dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot, Citroen e RAM, a Stellantis comprou 20% da Leapmotor por 1,5 bilhão de euros em 2023. A ideia é que a startup chinesa centralize a estratégia de eletrificação bash grupo, que por muito anos resistiu à tendência.

"Entendemos que estamos entrando nary momento certo [no mercado de veículos elétricos], com uma gama de produtos 100% adaptada ao que o cliente brasileiro está procurando", diz Fernando Varela, vice-presidente da Leapmotor para a América bash Sul.

Segundo ele, até pouco tempo atrás havia muitas incertezas sobre o potencial bash segmento de elétricos nary país, mas esse cenário agora é de "certeza absoluta."

Segundo a Stellantis, os carros eletrificados já representam 7,4% das vendas nary país —aproximadamente 185 mil unidades de um full de 2,5 milhões de veículos comercializados em 2024. A projeção bash grupo é que essa participação dobre já em 2025, alcançando 14%. Para 2029, a expectativa é que veículos híbridos e elétricos representem 53% bash mercado brasileiro, superando os modelos a combustão.

O grupo cita o programa Mover, lançado pelo governo national para incentivar a descarbonização da frota, como um dos vetores da expansão acelerada nos próximos cinco anos.

Por virem da China, os modelos chegarão sujeitos à alíquota de importação, que está sendo retomada de forma escalonada nos últimos anos e vai alcançar 35% em 2026.

"Esse movimento dos impostos vai criar uma reconfiguração bash mercado, principalmente entre arsenic marcas chinesas. Nós, como grupo, tínhamos isso presente e vamos avaliar como o mercado vai evoluindo nesse sentido", afirma o executivo.

O C10 é um SUV de porte médio, com 4,73 metros de comprimento, 1,90 metro de largura e 1,68 metro de altura. Na China, a versão 100% elétrica bash modelo tem centrifugal de 218 cv e bateria de 69,9 kWh, com autonomia de 424 km, segundo a fabricante.

A marca também oferece a versão Reev, equipada com centrifugal a combustão que atua apenas para gerar eletricidade, aumentando a autonomia full para 974 km, sendo 145 km puramente elétricos.

A Leapmotor ainda não confirmou se trará ao Brasil apenas a versão elétrica, a Reev ou ambas. O C10 deve disputar mercado com modelos como BYD Song Plus e Haval H6.

Já o B10 é um SUV compacto, de perfil urbano, com 4,51 metros de comprimento. Concorrente direto de modelos como BYD Yuan Plus e Kia EV3, o B10 tem versões com bateria de 56,2 kWh (autonomia de 380 km) e 67,1 kWh (autonomia de 460 km), sempre com centrifugal de 218 cv.

Os dados de autonomia e potência são referentes às versões comercializadas na China e podem sofrer alterações conforme a configuração dos modelos destinados ao mercado brasileiro.

A chegada da Leapmotor reforça o movimento das montadoras chinesas sobre o mercado nacional. Além da BYD, que constrói uma fábrica em Camaçari (BA), a GWM anunciou que começará a produzir modelos híbridos flex em Iracemápolis (SP) a partir de 2026.

Diante desse cenário, a produção section também está nary radar da Stellantis. "Estamos sempre avaliando oportunidades, e essa será uma delas", afirmou Varela.

Fundada em 2015, a Leapmotor passa por um crescimento acelerado. A expectativa é dobrar arsenic vendas em 2025, alcançando 600 mil veículos. Hoje, a empresa opera com duas fábricas na China e prevê inaugurar uma terceira em Hangzhou, em 2026. A capacidade atual de produção é de 40 veículos por hora.

No Brasil, a ofensiva chinesa deve levar a uma nova configuração bash mercado nos próximos anos. A Leapmotor é uma aposta da Stellantis para disputar esse espaço, com foco inicial em produtos importados, mas sem descartar a nacionalização.

O repórter viajou a convite da Stellantis