Crédito, AFP
16 agosto 2014
A ex-senadora Marina Silva (PSB) aceitou se candidatar à Presidência no lugar de Eduardo Campos, morto em um acidente de avião na quarta-feira.
O coordenador da Rede Sustentabilidade, Bazileu Margarido, disse à BBC Brasil que Marina autorizou o PSB a fazer consultas com a sigla e os outros partidos da coligação para definir a candidatura.
De acordo com o PSB, Marina foi consultada na noite de sexta-feira sobre a possibilidade de concorrer pelo partido e concordou.
A Executiva da sigla se reúne na quarta-feira para tomar a decisão final - a tendência, segundo fontes ligadas ao PSB, é que o nome da ex-senadora seja referendado. A legenda entende que a candidatura de Marina seria uma forma de homenagear Campos e manter seu projeto.
Marina era vice na chapa de Campos e sofria resistência de parte da cúpula do PSB, que preferia um nome mais ligado à base do partido. A ex-senadora ingressou na legenda no ano passado, após fracassar sua tentativa de criar a Rede.
A candidatura de Marina não deve ser anunciada oficialmente antes do enterro de Campos.
IML
O ex-governador de Pernambuco e outras seis pessoas morreram em um acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo, na manhã de quarta-feira. As causas da queda do avião ainda não são conhecidas.
Na tarde deste sábado, seu corpo foi levado do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo rumo à base aérea de Guarulhos, para seguir a Recife, onde começará, nesta noite, seu velório.
O enterro está marcado para as 17h de domingo, no cemitério de Santo Amaro, próximo ao centro do Recife, informa a Agência Brasil. Cem mil pessoas devem acompanhar o funeral.
Ao aceitar a candidatura, Marina indica que concordou com as exigências do PSB de respeitar os acordos regionais firmados pela sigla e manter o programa de governo já acordado.
Durante a semana, a família de Eduardo Campos já havia manifestado a vontade de que a vice concorresse em seu lugar.
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