Crédito, Reuters
13 agosto 2014
Visivelmente abatida, a ex-senadora Marina Silva exaltou os dez meses de convivência com Eduardo Campos ao comentar pela primeira vez a morte do companheiro de chapa à Presidência.
"Essa é sem sombra de dúvida uma tragédia. Uma tragédia que nos impõe luto e uma profunda tristeza", disse a candidata à vice-presidência em uma declaração em Santos, local do acidente de avião desta quarta-feira.
"Durante esses dez meses de convivência, aprendi a respeitá-lo, admirá-lo e a confiar nas suas atitudes e ideais de vida", disse Marina, manifestando solidariedade com os familiares do candidato e das outras seis pessoas a bordo.
A candidata falou que Campos estava empenhado com esses ideais até os últimos segundos da sua vida.
"A imagem que eu quero guardar dele é a da nossa despedida de ontem, cheia de alegria, sonhos e compromissos", disse.
Na sua breve declaração, Marina não indicou se gostaria de liderar a chapa ao Planalto que era encabeçada pelo ex-governador de Pernambuco.
Coligação
A Coligação Unidos pelo Brasil, que inclui além do partido de Campos, o PSB, também PHS, PRP, PPS, PPL e PSL, também divulgou nota de pesar.
"A Coligação Unidos pelo Brasil acredita que a perda de Eduardo campos encerrou sua vida mas não seus ideais. Que siga a semente da esperança que move quem é capaz de transformar o cotidiano", diz a mensagem.
O PSB tem dez dias para decidir se lançará outro candidato à Presidência.
Segundo a legislação eleitoral, o novo candidato pode pertencer a qualquer um dos partidos que integram a coalizão que apoiava Campos.
A escolha pode ser feita pelas Executivas das agremiações, sem a necessidade de uma nova convenção partidária.
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