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Questionei do que se tratava e quem seriam eles. Um dos polícias se identificou e informou que estava à paisana. Disse que a abordagem era um protocolo de segurança, pois eu teria sido identificada pela câmera de segurança como uma possível foragida
Thaís Santos, auxiliar administrativa
Após a confirmação de que era a criminosa procurada, ela foi liberada. Não sem antes ver a foto da mulher. "Ela não se parecia comigo".
Duas horas depois, enquanto curtia o trio da cantora Ivete Sangalo, quatro policiais militares a abordaram novamente. Dessa vez, de forma violenta e com brutalidade. Exigiram que ela colocasse as mãos para trás para ser algemada.
Eu já estava chorando e nervosa, informando que eu não tinha feito nada. Um dos policiais dizia que eu sabia o que tinha feito. No mesmo momento, eu urinei nas calças. Fui conduzida para o camburão da polícia como uma marginal, como todo mundo ali presenciando todo o constrangimento pelo qual eu estava passando. Nunca fui tão humilhada em minha vida, sem nunca ter feito nada de errado na vida
Thaís Santos, auxiliar administrativa
Depois da última abordagem equivocada, Santos foi para casa angustiada e com medo.
Vítima de erro vê racismo em abordagem com IA
Thaís conta que nunca parou para pesquisar sobre a tecnologia que a fez passar pelo constrangimento na festa, mas considera que o erro tenha um viés de racismo.
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