1 ano atrás 51

Mesmo com ajuda humanitária, situação na Faixa de Gaza é catastrófica

ANUNCIE AQUI!

Trinta e três caminhões entraram na Faixa de Gaza neste domingo (29) para ajudar as mais de duas milhões de pessoas que vivem no território que está sob o ataque das forças israelenses. Ainda assim, segundo os responsáveis por distribuir a ajuda humanitária, a assistência não é o suficiente para atender às necessidades da população local.

Neste domingo, as comunicações foram restauradas para a maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza, depois que um bombardeio israelense descrito pelos residentes como o mais intenso da guerra interrompeu os serviços de telefone e internet na noite de sexta-feira (27).

Exausta e com medo de que a sua ligação com o mundo possa cair a qualquer momento, a jornalista palestina Hind al-Khoudary, de 28 anos, disse que os ataques aéreos massivos dos últimos dias excederam tudo o que ela já tinha visto. “Foi uma loucura”, afirmou ela.

Contatado pelo WhatsApp, o fotojornalista freelancer Ashraf Abu Amra, do norte de Gaza, disse que o pânico e a confusão o cercavam.

“É quase impossível enviar esta mensagem”, disse ele. “Tudo o que quero transmitir é que a comunidade internacional deve intervir e salvar imediatamente o povo de Gaza da morte.”

Saques a centros de abastecimento da ONU

A Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA) informou que milhares de pessoas saquearam vários de seus centros de distribuição em busca de farinha ou artigos de higiene.

"Este é um sinal preocupante de que a ordem civil está começando a desmoronar", advertiu a agência.

A porta-voz da UNRWA, Juliette Touma, disse que a multidão invadiu quatro instalações no sábado. Ela disse que os armazéns não continham nenhum combustível. Um armazém continha 80 toneladas de alimentos, disse o Programa Mundial de Alimentos da ONU.

Segundo a organização, pelo menos 40 caminhões com suprimentos são necessários diariamente para atender às necessidades alimentares.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o presidente francês, Emmanuel Macron, insistiram na necessidade de um "apoio humanitário urgente em Gaza", informou o gabinete do premiê, após uma conversa entre os dois dirigentes.

Em Rafah, no sul de Gaza, Etidal al Masri, moradora de Gaza, fazia fila com a esperança de poder comprar um pouco de pão.

"Agora temos que fazer fila para conseguir pão, tomar banho e inclusive para dormir", afirmou ela.

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro