Defesa comprovou que homem não estava em acampamento montado em frente ao Quartel-General de Brasília no dia do ato
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), condenou o empresário Eduardo Englert, réu do 8 de janeiro, a 17 anos de prisão, nesta sexta-feira, 17. Os demais magistrados da Corte têm até 24 de novembro para publicar suas decisões.
Há poucos dias, Moraes reconheceu um “erro material” em sua sentença, no caso do homem, ao mudá-la, após a defesa comprovar que Englert não esteve no acampamento em frente ao Quartel-General de Brasília, como o juiz do STF havia sustentado, na primeira decisão.
A Polícia Federal (PF) constatou o argumento da defesa, em um laudo anexado ao processo.
Dessa forma, o próprio Moraes proferiu um destaque ao caso, que foi imediatamente para o plenário físico da Corte. Portanto, anularam-se os votos que haviam sido proferidos até então. O ministro, contudo, recuou dessa decisão, apurou Oeste, e o caso voltou ao ambiente virtual. Nesse espaço, não há transmissões das sessões.
Réu do 8 de janeiro condenado por Moraes foi detido no Planalto
Conforme a denúncia, a polícia prendeu Englert no interior do Palácio do Planalto. A defesa do homem refutou acusações de vandalismo e alegou que ele entrou no local para se abrigar de bombas de efeito moral lançadas na Praça dos Três Poderes, onde chegou na parte da tarde, em 8 de janeiro. O laudo da PF afirma que Englert desembarcou em Brasília às 13h45.
Moraes sentenciou outras quatro pessoas
No mesmo “lote” de Englert, Moraes sentenciou Ana Paula Neubaner Rodrigues, Ângelo Sotero de Lima, Alethea Verusca Soares e Rosely Pereira Monteiro.
Leia também: “Triunfo da injustiça”, reportagem publicada na Edição 182 da Revista Oeste
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