A Meta, então conhecida como Facebook, pagou um sobrepreço pelo Instagram em 2012 e pelo WhatsApp em 2014 para eliminar ameaças emergentes em vez de competir por conta própria no ecossistema móvel, alegou a FTC.
Boasberg permitiu que essa alegação fosse mantida, mas rejeitou a alegação da FTC de que o Facebook restringiu o acesso de desenvolvedores de aplicativos de terceiros à plataforma, a menos que eles concordassem em não competir com seus serviços principais.
O juiz também não permitiu que a meta apresentasse como defesa o fato de que a aquisição do WhatsApp beneficiou sua posição estratégica em relação à Apple e ao Google. O juiz disse que divulgaria uma decisão detalhada ainda na quarta-feira, depois que a FTC e a Meta tivessem a chance de redigir qualquer informação comercial sensível.
Ainda não foi marcada uma data para o julgamento do caso.
A Meta pediu ao juiz que rejeitasse todo o caso, dizendo que ele se baseava em uma visão excessivamente restrita dos mercados de mídia social e não levava em conta a concorrência do TikTok, da ByteDance, do YouTube, do Google, do X e do LinkedIn, da Microsoft.
O caso é um dos cinco processos de grande repercussão em que os órgãos de defesas da concorrência da FTC e do Departamento de Justiça dos EUA estão perseguindo as chamadas "Big Tech".
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