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Micron vai parar de vender chips para servidores na China após proibição, dizem fontes

Desde então, tanto os chips da Nvidia quanto os da Intel foram igualmente acusados pelas autoridades chinesas e por um grupo do setor de apresentarem riscos à segurança da China, embora não tenha havido nenhuma ação regulatória sobre os produtos das duas empresas.

LENOVO CONTINUA SENDO CLIENTE

A Micron continuará a vender para dois clientes chineses que têm operações significativas de data center fora da China, um dos quais é a Lenovo, disseram as fontes.

A empresa norte-americana, que obteve US$3,4 bilhões, ou 12%, de sua receita total na China continental no último ano, também continuará a vender chips para clientes do setor automotivo e de telefonia móvel na segunda maior economia do mundo, disse uma das fontes.

Questionada, a Micron disse em um comunicado à Reuters que a divisão de chips foi afetada pela proibição e que a empresa cumpre as regulamentações aplicáveis onde faz negócios. A Lenovo não se manifestou.

As tensões comerciais entre EUA e China e a rivalidade tecnológica só aumentaram desde 2018, quando o presidente norte-americano, Donald Trump, começou a impor tarifas de importação sobre produtos chineses durante seu primeiro mandato. No mesmo ano, Washington aumentou acusações contra a gigante chinesa de tecnologia Huawei, afirmando que a empresa representa um risco à segurança nacional dos EUA.

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A Huawei negou essas acusações. Nvidia e Intel também negam acusações de que seus produtos representam riscos à segurança nacional chinesa. A Micron também disse em 2023, antes da conclusão da investigação da China, que mantinha a segurança de seus produtos.

Atualmente, os EUA sancionaram centenas de entidades chinesas. A China, que é mais dependente de tecnologia importada, adotou muito menos medidas regulatórias.

O investimento em data centers usados na China aumentou nove vezes, chegando a 24,7 bilhões de iuans (US$3,4 bilhões) no ano passado, de acordo com uma análise da Reuters de documentos de compras governamentais.

De acordo com uma terceira fonte, a equipe de data center da Micron na China emprega mais de 300 pessoas. A Reuters não foi capaz de estabelecer imediatamente quantos empregos podem ser afetados pela decisão de interrupção de vendas.

"Temos uma forte presença operacional e de clientes na China, e a China continua sendo um mercado importante para a Micron e para a indústria de semicondutores em geral", disse a Micron em declaração à Reuters.

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