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Segundo Eduardo del Castillo, uma força especial antidrogas da Bolívia realizava uma operação em busca de traficantes de drogas quando policiais sinalizaram para um dos carros do comboio de Morales reduzir a velocidade, mas o motorista ignorou a ordem a ainda atirou contra eles.
Ainda de acordo com o ministro, um policial ficou ferido ao ser atropelado por um dos veículos.
Nesta segunda, o ex-presidente boliviano exigiu a demissão de Castillo e do ministro da Defesa:
Um dia antes da denúncia de Morales,Luis Arce, atual presidente da Bolívia e ex-aliado dele, trocou a cúpula militar do país, em meio a bloqueios de estradas promovidos por simpatizantes de Morales em protesto contra uma investigação judicial contra ele.
Arce respondeu, através da rede social X, que instruiu "uma investigação imediata e minuciosa para esclarecer os fatos".
Ex-presidente da Bolívia, Evo Morales — Foto: Jornal Nacional/Reprodução
No domingo, o vice-ministro de Segurança Pública, Roberto Ríos, disse que as autoridades consideravam a possibilidade de um "autoatentado".
Investigação contra Morales
Os partidários de Morales bloquearam várias rodovias do país desde 14 de outubro. Os cortes nas estradas provocam escassez de combustíveis e aumento dos preços de produtos básicos em várias cidades.
Segundo a Administração Boliviana de Estradas, o país tem 16 pontos de bloqueio, a maioria no departamento de Cochabamba, reduto de Morales.
Na sexta-feira (25), mais de 1.700 policiais foram mobilizados para desativar os bloqueios. Nos confrontos, 14 policiais ficaram feridos e 44 pessoas foram detidas, segundo o governo.
Ex-aliados, Arce e Morales estão em uma disputa pela candidatura presidencial governista nas eleições de agosto de 2025, embora apenas o ex-presidente tenha anunciado oficialmente que deseja disputar o pleito.
O Ministério das Relações Exteriores denunciou no sábado em um comunicado que estão em curso "ações desestabilizadoras lideradas por Morales que pretendem interromper a ordem democrática", o que ameaça a estabilidade da Bolívia e da região.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Produtivo e Economia Plural, os bloqueios já provocaram perdas de quase US$ 1,2 bilhão (6,85 bilhões de reais).
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